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Análise: Gravity Heroes – E eu achava Contra difícil…

Mais um jogo BR pra encher os gamers de orgulho!

Desenvolvido pela brasileira Studica Solution e distribuído pelo estúdio PQube Limited, chegou dia 19 de fevereiro desse ano: Gravity Heroes, um shooter de plataforma 2D caótico e frenético que é um grande desafio, vamos a sua análise:

Realizamos esta análise no PC com uma cópia do jogo cedida pela produtora. O jogo está disponível para Nintendo Switch, PlayStation 4, PC (Steam) e Xbox One.

Antes que a Matrix domine tudo

Na história, você escolhe um dos quatro membros do esquadrão Gravity Heroes que tem como missão descobrir a razão da quebra do tratado de paz entre humanos e robôs, chamados aqui de sintéticos.

Com essa premissa, embarcamos para em uma missão onde, aos poucos e em curtos diálogos, vamos entendendo o desenrolar da trama.

Em resumo, a história é bem divertida com destaque para os personagens, que são super carismáticos e conseguem, nos curtos diálogos, trazer bem à tona sua personalidade.

Infelizmente, ela é relativamente curta, porém, sua dificuldade e desafios tornam o jogo bem “revogável”.

Pixels que impressionam

Admito, antes de mais nada, que tenho uma queda por esse tipo de gráfico – talvez pela minha idade e histórico de jogos – mas aprendi, com o tempo, que não adianta o jogo ter gráficos de um filme se a movimentação não for boa e fluida, se não possuir detalhes atraentes e não se atentar aos pequenos detalhes.

Gravity Heroes acerta em cheio nesse ponto, as movimentações são fluidas e muito bem feitas, a equipe se atentou a detalhes como o “deslize” do personagem ao mudar a gravidade e atingir uma superfície, a troca de arma e equipamentos tem uma animação própria, e é até divertido tomar dano e ver o capacete do personagem voar.

O movimento e o ataque dos inimigos também são um destaque forte, lembro que uma das primeiras – talvez tenha sido A primeira – vezes que me impressionei com esses tipos de detalhes foi com o game Metal Slug.

O famoso: “fácil de aprender, difícil de dominar” e o foco na tela compartilhada

A jogabilidade é um dos destaque do jogo, ele possue poucos botões, resumindo-se a: atirar, pegar item, trocar de item, usar item, movimentar, pular e inverter a sua gravidade pessoal. Porém, é um trabalho relativamente árduo dominá-lo. É possível jogar no teclado, mas eu testei e, definitivamente, não recomendo. Vá de controle!

Tudo graças a gravidade! A parte mais divertida do game é, também, a mais complicada. Isso porque os inimigos se movimentam utilizando todo o cenário e seu personagem apenas atira na horizontal, o que significa que para atingir alguns alvos é necessário mudar a sua superfície ou fazer seu herói “flutuar” – invertendo constantemente a gravidade para lados opostos fazendo o personagem manter a mesma posição no ar.

Isso torna o jogo bem desafiador, até mais do que o jogo que eu considerava, até o momento, o mais difícil: Contra. Porém, não entendam errado, o jogo não chegou a me gerar nenhuma frustração, muito pelo contrário, morri no primeiro boss umas 10x seguidas e não desisti.

Um outro fator que é um destaque do jogo é seu foco no modo tela dividida, infelizmente não consegui fechar um grupo completo mas tive vários momentos de diversão com meu amigo, principalmente quando ainda estavamos nos acostumando com os controles e invertiamos a gravidade ao invés de mover o personagem, se jogando em cima do inimigo ou do seu tiro, sem querer.

Trilha sonora e efeitos que encaixam bem e trazem nostalgia

O game possui uma trilha sonora muito boa que remete a jogos clássicos dos anos 90, senti como se tivesse jogando meu velho Mega Drive ou o Super Nintendo na casa do meu amigo, isso, somado a tela compartilhada, tornou a minha experiência super agradável e extremamente nostálgica. Vale destacar que uma de suas músicas foi composta pelo próprio Barry Leitch, criador do tema principal de Top Gear.

Os efeitos sonoros também não ficam para trás, fazendo jus a arma utilizada, tanto por você quando pelos inimigos.

Uma mistura de elementos extremamente agradável

Fiquei impressionado com a experiência diferente e visualmente bela desse game, encontrar carisma nos personagens em um jogo com uma pegada simples foi bem interessante. Da mesma forma, ver uma qualidade tão grande, principalmente nos detalhes, em um game de visual simples só reforça cada vez mais que gráficos avançados não é, necessariamente, sinal de qualidade.

Tudo isso somado a uma jogabilidade difícil, mas cativante, o incentivo a tela compartilhada e uma trilha sonora que encaixa bem, empolga e traz nostalgia. Definitivamente, esses pontos fizeram com que eu me apaixonasse por esse jogo.

Vale ressaltar que ele foi desenvolvido por uma empresa brasileira, o que significa estar em PT-BR e que, cada vez mais, estamos entrando de cabeça e com qualidade, nesse mercado.

Essa análise segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Gravity Heroes

Visual, ambientação e gráficos - 10
Jogabilidade - 8
Diversão - 9
Áudio e trilha-sonora - 10

9.3

Excelente!

Fiquei impressionado com a experiência diferente e visualmente bela desse game, encontrar carisma nos personagens em um jogo com uma pegada simples foi bem interessante. Da mesma forma, ver uma qualidade tão grande, principalmente nos detalhes, em um game de visual simples só reforça cada vez mais que gráficos avançados não é, necessariamente, sinal de qualidade. Um jogo brasileiro que vale a pena ser jogado!

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Guilherme Segal

Apaixonado por games desde o Atari. Curte tanto PC que possui quase 800 jogos na Steam. Mas ainda acha que os games de hoje em dia não possuem o mesmo charme dos antigos, motivo pelo qual ainda joga Heroes of Might and Magic 2 até hoje.

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