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Primeiras impressões de House of Ashes

Temos muito para falar do jogo!

Nós tivemos acesso antecipado a uma apresentação de 1 hora do mais novo jogo da The Dark Pictures Anthology: House of Ashes onde o diretor Will Doyle falou sobre as inspirações e novidades para o terceiro jogo da franquia. Confira a seguir nossas primeiras impressões de House of Ashes.

The Dark Pictures Anthology: House of Ashes será lançado para PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X|S e PC.

Primeiras impressões da história de House of Ashes

As primeiras impressões de House of Ashes para nós são as melhores possíveis, pois esse pode ser um dos melhores jogos para novos jogadores da franquia. A mecânica de câmera e a própria história são bem acessíveis, e há muitas referências a obras do cinema e da literatura por todos os cantos.

A inspiração é muito clara em obras como Alien: Oitavo Passageiro, Predator e Abismo do Medo. Algumas cenas são muito parecidas com as desses filmes, com destaque pra cena dos personagens descendo de corda com a caverna no fundo em Abismo do Medo. Além disso, Will Doyle também mencionou a obra do autor clássico HP Lovecraft, Nas Montanhas da Loucura (At the Mountains of Madness).

A história de House of Ashes se passa em 2003, e mostra uma unidade militar dos Estados Unidos no Iraque em busca de armas de destruição em massa. A equipe, tem como protagonista a agente da CIA Rachel King, interpretada pela atriz Ashley Tisdale, embarca em um busca em um depósito subterrâneo de armas e é atacada por forças iraquianas. Durante a batalha, ocorre um terremoto, que abre uma fenda para o subterrâneo, dividindo a equipe.

Lá, eles se deparam com um templo antigo do Reino de Akkad lotado de monstros. O templo foi construído por volta de 2250 antes de Cristo pelo Rei Naram-Sin. Segundo a lenda, ele foi amaldiçoado pelos Deuses por saquear o templo de Enlil, o Deus da terra, vento e tempestades. Naram-Sin teria construído este templo como uma oferta de paz aos Deuses para acabar com a maldição, mas não adiantou de nada. O Reino de Akkad é destruído, e o templo é enterrado por milênios, até ser achado por essa pequena unidade militar acidentalmente.

Em meio a tudo isso, a unidade militar deve se proteger dos perigos que encontrarão. Tanto os demônios e monstros que eles encontram, quanto das tropas iraquianas, que também caíram na fenda, irão se opor a você e sua equipe.

Algo muito legal, é que alianças devem ser feitas para que os personagens consigam sair do subterrâneo. Só pra ser específico, dá pra jogar com a personagem da Ashley Tisdale, o marido dela, que também é militar, dois outros militares da equipe e um oficial do exército iraquiano.

Basicamente, estamos com uma equipe perdida no subterrâneo de cara com monstros, sem qualquer acesso à ajuda externa e que deve fazer as escolhas certas para sair viva para a superfície. É claro que não vão ser decisões fáceis, e o jogo vai estar cheio de dilemas, decisões arriscadas e desafios de confiança. Uma marca registrada da franquia.

As animações das criaturas do jogo foram todas feitas com motion capture, e o que a gente viu no vídeo que foi apresentado realmente mostrou monstros muito bem feitos e cenas de primeira categoria. Os cenários estão parecendo absurdos, com uma iluminação e sombras altamente bem feitas, além de modelos maravilhosamente bem trabalhados.

Inclusive, House of Ashes vai ser o primeiro jogo da série a trazer melhorias para consoles de nova geração. Pelo que vimos, os gráficos nessas versões realmente estão algo de outro nível onde vimos o gameplay gravado em um Playstation 5.

As câmeras do jogo foram completamente retrabalhadas, e não temos mais as câmeras fixas dos outros jogos da antologia. Agora temos a famosa câmera sobre o ombro do personagem, mas com um detalhe: ela é muito mais próxima do que estamos acostumados, e isso cria um ambiente de terror ainda mais sinistro. Ou seja, a exploração agora vai ser muito mais imersiva e o medo será real.

Uma das mecânicas principais da franquia é o uso de QTE (Quick time Event). Em House of Ashes, há também diferentes opções de dificuldade para que os jogadores possam escolher a que mais lhe agrada. Algumas cenas pedem apertos de botões rápidos, e muitos jogadores achavam algumas dessas partes muito difíceis ou muito fáceis. Essa opção de dificuldade irá ajudar a balancear a experiência para cada jogador.

E, por fim, assim como em Man of Medan e Little Hope, os jogos anteriores da série, há quatro modos de jogo:

  • Shared Story (História Compartilhada): Dá para jogar o jogo inteiro com um amigo online
  • Movie Night (Noite de filme): Que permite que 5 jogadores joguem na mesma sala com o mesmo controle
  • O Theatrical Cut (Corte Teatral): Experiência single player tradicional
  • Curator’s Cut (Corte do Curador): Esse último modo está disponível somente como um bônus de pré-compra. Nele, dá para ter a perspectiva de personagens diferentes e ver cenas que normalmente não apareceriam na versão normal do jogo.

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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