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Preview: Dragon Ball The Breakers é peculiar

É hora de conquistar as esferas do dragão e sobreviver

Dragon Ball The Breakers é a nova aposta da Bandai Namco para a saudosa franquia Dragon Ball, contudo, diferente dos jogos games que normalmente se baseiam em jogos de luta ou RPGs, agora temos um survivor game aos moldes de Dead by Daylight. Será que essa aposta foi promissora? Veremos em nosso preview.

Essa prévia de Dragon Ball The Breakers foi feito graças um código cedido pela Bandai Namco para o closed beta.

Um jogo inesperado

É inevitável mencionar que Dragon Ball The Breakers é um jogo inesperado, ainda mais por ser tematizado com Dragon Ball. Nesse game temos que sobreviver a um dos iconicos vilões da franquia como Cell, Freeza e Majin Boo. Porém, durante a beta pudermos lidar apenas contra o temível Cell.

O game funciona de maneira familiar ao Dead by Daylight e Identify V, contudo, tendo várias diferenças em relação aos dois mencionados. Por exemplo, são ao todo 8 jogadores para realizarem as missões, há veículos para auxiliar no transporte pelo mapa, tem opção de itens e armas para que você não seja tão inofensivo e, claro, uma função de transformação que permitirá utilizar o poder de um dos guerreiros Z para combater o seu algoz.

Dragon Ball The Breakers

Como funciona o gameplay?

Quando a partida começa, você aparece em alguma zona aleatória do mapa. Dito isso, o mapa é composto por ao todo quatro zonas distintas onde cada uma tem um item é necessário encontrar para que você possa sobreviver ao Cell, sendo assim os jogadores são divididos em duplas aleatórias.

Além desse item, também tem outras missões menores para fazer como resgatar civis e juntar as esferas do dragão. Dragon Ball The Breakers ainda traz uma opção peculiar que permite que você se transforme em um dos guerreiros Z e confronte diretamente o maldoso vilão. Porém, a transformação tem um tempo limite significativamente curto.

No decorrer do jogo, o vilão estará caçando os jogadores. Em alguns momentos ocorrerá de matá-los, absorvê-los para ficar mais forte e atingir uma nova transformação ou destruir por completo uma zona do mapa. Diante dessas ameaças, todos os jogadores tem um set de habilidades para auxiliar nas fugas, como lançar uma bomba de fumaça ou se transfromar em um objeto para enganar o inimigo.

Dragon Ball The Breakers é um bom jogo do estilo?

Agora chegamos num ponto delicado, afinal Dragon Ball The Breakers é um bom jogo? Isso é difícil de definir. Ele funciona para o que é proposto. É inegável que seu gameplay consegue ser bastante variado em comparação ao Dead by Daylight e ao Identify V, contudo, ele acaba pecando em alguns aspectos que são fundamentais para si próprio. Por exemplo, temos um mapa bastante amplo e com relevo, fazendo com que seja possível até mesmo voar (se estiver transformado ou utilizando o inimigo), e por mais que isso seja algo positivo, não temos um minimapa ou algo do gênero para que possamos nos orientar melhor, dificultando saber para qual caminho ir até chegar em uma área desejada. Quando se transforma em um guerreiro Z, o gameplay se torna confuso, pois dá para sentir como os comandos são limitados e o tempo de transformação nos impede de ter uma aprendizagem mais efetiva de como utilizar o personagem no combate.

Uma crítica bastante pessoal é que o game perdeu a oportunidade de trazer consigo algum sistema de criar armadilhas e, consequentemente, atrapalhar com maior efetividade o vilão da vez. Afinal, olha como esse mapa é absurdamente grande! Daria para planejar algo para que os jogadores pudessem tirar melhor aproveitamento do cenário para executar ações ofensivas.

Dragon Ball The Breakers

Conclusão do preview de Dragon Ball The Breakers

Para concluir esse preview de Dragon Ball the Breakers, quero dizer que as primeiras impressões foram um misto de admiração e crítica. Não era um jogo esperado, certamente muitos queriam um Xenoverse 3 para a nova geração ou quem sabe o anúncio de um novo FighterZ. Contudo, a Bandai Namco trouxe um jogo de sobrevivência que funciona na medida do possível, apesar de ter algumas ressalvas como a falta de orientação pelo mapa, comandos e falta de aproveitamento em alguns aspectos. Talvez em seu lançamento ele se torne um jogo melhor, mas se for lançado do jeito que está provavelmente receberia uma nota mediana no máximo.

Anderson Mussulino

Publicitário louco por toda a cultura geek. Redator do Última Ficha e apaixonado por jogos que vem da terra do sol nascente.

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