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Jogando Skyrim 10 anos depois de seu lançamento, ainda vale a pena?

Um clássico que nunca fica velho

Até hoje me lembro quando consegui meu Playstation 3 slim em 2011 e buscando jogos para jogar, me deparei com um jogo que estava fazendo muito barulho, The Elder Scrolls V, também conhecido como Skyrim. Sem saber muito da franquia, apenas que era um excelente RPG, eu, rato de RPG não poderia não jogá-lo. E agora em 2021, 10 anos após o lançamento de Skyrim, ainda estamos falando dele.

Mas afinal, por que ainda estamos falando de Skyrim após 10 anos de seu lançamento? Por que, a Bethesda lançou o jogo para todas as plataformas e inclusive fez incríveis piadas do jogo sendo lançado para absolutamente tudo? E será que realmente precisávamos de mais uma edição comemorativa de 10 anos de Skyrim?

Bem, vou tentar explicar este sentimento que agora transcende décadas.

Antes de mais nada, o que é Skyrim?

The Elder Scrolls é uma série famosa de videogame que tem como estilo principal o RPG. A série se passa no mundo de Tamriel e cada novo jogo se passa em uma das regiões deste mundo. Os jogadores mais assíduos de The Elder Scrolls Online sabem como o mundo de Tamriel é gigante por receber rios de conteúdo todo ano e sempre ver novas terras.

Sendo bem óbvio, o quinto jogo da série se passa nas terras de Skyrim que pode ser encontrada ao norte de Tamriel. Uma vasta terra repleta de dramas políticos, conspirações e muito mais. No jogo você será o Dragonborn (Nascido do Dragão), um personagem lendário que será responsável por eliminar os dragões que estão misteriosamente aparecendo e ameaçando o povo de Skyrim. No caso, é mais uma ameaça além da guerra civil, preconceitos, politicagens e muito mais.

E embora a história do Dragonborn seja fascinante, eu nunca terminei ela. Sim, é algo normal você não zerar Skyrim. Jogar 100 horas e não fechar a quest principal. Afinal, após matar alguns dragões vocês perceberão que é muito mais legal conhecer o povo e os dramas desta terra do que efetivamente matar os dragões. E aí é que está a graça do jogo!

O mundo de Skyrim é absurdamente rico em personagens e dilemas. Além disso, a liberdade é algo de outro mundo. E ok fãs, sei que Oblivion também tinha uma imensa liberdade e muitos detalhes, mas isso fica para outro dia, ok?

É muito legal você ser amado ou odiado seja por um povo ou por uma raça dependendo de suas ações. Cometer crimes a rodo e ser perseguido pelas forças policiais. Se meter nos negócios escusos da guilda dos assassinos, a famosa Dark Brotherhood. Ou então se engraçar com os vampiros e virar um! As opções são infinitas em Skyrim.

E o gameplay de Skyrim, convence?

Além de Skyrim ter um mundo rico tanto em sua história como personagens e dilemas, seu gameplay impressiona. A liberdade de escolhas se reflete em seu gameplay.

Quer ser um assassino? Pode ser. Um guerreiro? Claro. E um mago? Certamente! Em Skyrim literalmente a forma que você vai jogar é a que irá lhe moldar. Se você usar uma armadura pesada, irá receber mais pontos de eficiência para esse tipo de armadura. Se usar uma arma de uma mão, também será mais eficiente com ela. E isso funciona para tudo. Seja sorrateiro, parta para cima, use magias, arco e flecha e muito mais. Quanto mais de uma habilidade você usar, mais forte você será.

E além dessas melhorias pontuais, você terá total liberdade de produzir e melhorar qualquer equipamento que queira, aprender qualquer magia e melhorar qualquer status que prefira. A cada novo nível e com a evolução do jogo e de melhores materiais, você será brindado com a opção de escolher um caminho para seguir e de habilidades para aprender e se especializar.

As opções são praticamente infinitas para fazer a build do seu jeito.

E vale jogar Skyrim 10 anos após seu lançamento?

Muito do que me lembrava do jogo estava apenas em minhas memórias e eu não o jogava fazia muito tempo. Com essa nova edição gentilmente cedida pela Bethesda, eu pude conferir mais uma vez o jogo. Por mais que eu já soubesse diversas falas, missões e desfechos, eu me surpreendi em muitos momentos assim como na primeira vez em que o joguei.

Aquele sentimento de falar com cada personagem, querer saber a história de cada um e ter a certeza que cada ação sua irá moldar a história em Skyrim é o que sempre foi muito bom no jogo e continua sendo seu destaque. Além disso, o mundo, as cidades e as dungeons são ricas em detalhes e mistérios e ainda continuam impressionando.

E claro, nem tudo são flores, afinal, o jogo tem 10 anos! De um lado a mecânica está um pouco datada, embora ainda funcione muito bem. Porém, se comparada a jogos atuais, você sentirá o peso da idade do jogo. Já de outro lado, as texturas e modelagens são um tanto antigas. A versão definitiva lançada para Xbox One e PS4 deram um belo upgrade em seu visual, porém, nem toda a plástica visual é capaz de esconder a base em que o jogo foi forjado.

É importante dizer que nesse aspecto visual, o que acaba saltando mais aos olhos é a animação dos personagens e até das falas que deixam a desejar. Mais uma vez, é um jogo de 10 anos. Porém, o que é um pouco chato, é a falta de legenda em português.

Eu entendo que na era PS3 e Xbox 360 a indústria ainda estava se acostumando a dublar e legendar jogos em português, mas relançar um RPG tão grande e complexo como este, sem uma legenda, infelizmente irá afastar muitos jogadores.

Nos vemos daqui há 10 anos Skyrim

A grande verdade é que Skyrim foi gigante quando foi lançado em 2011 e continua sendo um jogo exemplar em 2021. Os problemas são pequenos perto da grandiosidade, complexidade e, acima de tudo, da liberdade que é dada ao jogador.

Esse é o tipo de jogo que vale a pena ser conhecido por todos os amantes do gênero RPG assim como vale ser revisitado de tempos em tempos por sua base. E claro, fica aí um questionamento.

Será que Skyrim foi tão gigante e impactante na indústria que este é o motivo da Bethesda estar demorando tanto para lançar The Elder Scrolls VI? Afinal, até o momento tivemos um micro teaser com o nome do jogo e mais absolutamente nada faz 3 anos.

E bem, enquanto The Elder Scrolls VI não chega, vamos continuar jogando Skyrim!

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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