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Análise: The Artful Escape, uma obra de arte acústica e linear

Além de psicodélica e muito agradável.

Desenvolvido por Beethoven & Dinosaur e publicado pela Annapurna Interactive, The Artful Escape é um game de aventura psicodélico e musical disponível para PC (via Steam), Xbox One e Series X/S. Será que essa combinação vai agradar? Venha conferir em nossa análise de The Artful Escape.

Essa análise foi feita graças a um código cedido por sua publicadora. O game está legendado em PT-BR.

A história psicodélica de The Artful Escape

O game conta a história de Francis Vendetti, sobrinho da falecida lenda do folk Johnson Vendetti que está à procura de se descobrir e fugir da sombra de seu tio, criando sua própria persona e estilo. Para conseguir isso, Francis entra em uma viagem psicodélica conhecendo pessoas, criaturas e entidades que o ajudaram a se conhecer melhor ao longo do game.

A história está muito curiosa e bonita e com certeza vai prender a atenção de quem gosta do gênero, pelo menos na primeira vez. Digo isso porque o game não apresentou “caminhos” e ele traça mais a linha de uma história do que um game em si. O que torna o fator replay, pelo menos para mim, praticamente zero.

Visual magnífico e encantador

Provavelmente um dos pontos mais fortes do game se encontra em seu visual. O estilo artístico está incrível e parece – talvez seja, não encontrei essa informação – desenhado a mão. O game possui planos 3D misturados com 2D que dá uma sensação incrível. Junta tudo isso a psicodelia do jogo, e temos um verdadeiro deslumbre visual.

A única coisa que não me agradou 100% – e acredito ter sido mais um gosto pessoal do que culpa do game em si – foram suas animações. Os personagens têm uma movimentação um pouco dura e fica nítido seus “eixos de movimento”. Acho que a intenção do game era essa, mas isso gerou um certo desconforto, pelo menos para mim.

Jogabilidade simples e linear

Provavelmente a parte que menos tem o que se falar é sua jogabilidade, pois ela, praticamente não existe. O controle se baseia a ir para um lado e para o outro, pular e utilizar os outros botões para tocar guitarra em alguns momentos, criando lindos efeitos visuais e jogando mini games que consistem em apertar os botões nas cores apresentadas.

Isso não torna o jogo de alguma forma, ruim. No entanto, não espere nenhum tipo de desafio ou variação grande nas escolhas pois, como mencionado anteriormente, o game é mais uma história do que um game em si.

Trilha sonora e dublagens incríveis

Falar da trilha sonora de The Artful Escape significa falar de um show a parte. Seu áudio está incrível com bastante música folks e rock. Cada uma se encaixa perfeitamente no momento da jornada do personagem e é interessante até parar para curti-lá.

Além disso, temos um game completamente dublado em inglês com alguns nomes de peso como Michael Johnston, Caroline Kinley, Lena Headey, Jason Schwartzman, Mark Strong e Carl Weathers. O que tornou a minha experiência auditiva ainda ainda mais incrível.

Conclusão de nossa análise de The Artful Escape

Fazer essa análise de The Artful Escape foi curioso. Eu, particularmente, não sou muito fã desse gênero de game e me vi completamente preso pelo visual e pelo áudio magnífico do game. Sua história também agrada embora possa ser muito maluca para alguns. Apenas me vi um pouco incomodado com sua jogabilidade extremamente simples e linear. Também não encontrei nenhum fator de replay para o game o que, somado ao seu preço bem acessível, faz com que a experiência de jogar The Artful Escape seja, completamente, agradável.

Essa análise de The Artful Escape segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

The Artful Escape

Visual, ambientação e gráficos - 9
Jogabilidade - 6
Diversão - 7
Áudio e trilha-sonora - 10

8

Ótimo

Uma experiência visual e auditiva única que peca apenas em uma jogabilidade muito simples e uma história completamente linear.

User Rating: Be the first one !

Guilherme Segal

Apaixonado por games desde o Atari. Curte tanto PC que possui quase 800 jogos na Steam. Mas ainda acha que os games de hoje em dia não possuem o mesmo charme dos antigos, motivo pelo qual ainda joga Heroes of Might and Magic 2 até hoje.

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