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Análise – Winter Ember faz de você uma assassino das sombras em busca de vingança

A vingança é a única opção!

Winter Ember é um jogo que mistura dois estilos de jogos bem conhecido entre gamers. O game independente faz um misto de Assassin’s Creed e Diablo e nos envolve em um trama em busca de vingança onde ser discreto e manter-se oculto é a chave para alcançar o objetivo do nosso vingador, Arthur.

Esta análise de Winter Ember foi possível graças a um código concedido pela desenvolvedora. O game está disponível para PlayStation 4, XBox One, PC via Steam, PlayStation 5, Xbox Series e Nintendo Switch.

Análise – Winter Ember: vingança é a única opção!

Winter Ember nos recepciona com uma bela animação onde conhecemos Arthur, nosso personagem principal, acompanhado de duas mulheres na mansão de sua família após um noite de boemia e diversão, a qual pensou em continuar no quarto com das duas belas mulheres.

Após um conversa estranha com o pai e se recolher aos seus aposentos, a casa é invadida por encapuzados e, além de matar todos que na casa que estavam, a exceção de um das mulheres que resolveu sair mais cedo, eles encontram Arthur e resolvem queimar tudo ali. Mas Arthur sobrevive… anos depois, retorna a sua cidade natal, Anargal, em busca de acabar com responsáveis em destruir com o nome da sua família e obter respostas. Dependendo de suas escolhas durante o jogo, o final também será alterado.

Gameplay

Winter Ember nos traz uma história parecida como da saga de Ezio Auditore da Firenze dos jogos Assassin’s Creed quanto à história, mas envereda um rumo de uma busca por fazer justiça com as próprias mãos e traz um ar mais sombrio, mas a perspectiva de quem joga é parecida com Diablo, onde temos a visão aérea do personagem e em volta do mesmo.

O uso do cenário é outro elemento que faz o game ser imersivo demais no quesito furtivo. Nada de só usar elementos do cenário para ficar oculto, mas apagar lâmpadas, lareiras, velas, fogueiras, permanecer em gramados altos são essenciais para deixar o local escuro e escapar do campo de visão dos inimigos. Arthur também faz uso de cômodos e mobílias para se esconder e podemos espiar por fechaduras de portas e janelas para saber se há alguma ameaça ao nosso vingador.

Quanto a ser discreto não basta apenas se esconder e acabar com os inimigos e isso aumenta mais ainda o desafio ao jogador e a estratégia de como proceder. Às vezes é melhor apenas desacordar o inimigo, pois ao matá-lo, poças de sangue se formam no chão e não somem, mesmo se transportarmos o corpo para outro local, o que alerta os inimigos no local.

Além do cenário, Arthur faz uso de armas e ferramentas que o auxiliam em sua jornada como uma espada curta para ataques furtivos e quando a batalha é inevitável. Flechas também estão disponíveis e são variadas como a flecha de ponta simples para atingir inimigos a distância, flechas de impacto para abrir caminhos ao quebrar estruturas frágeis, de chama e água e com corda para alcançar locais altos. A gazua (uma espécie de ferramenta para fechaduras) complementa como acessório para destravar portas e baús em busca de itens valiosos para trocar no mercado negro.

Evolução

A forma de evoluir as habilidades do personagem é de maneira bem genial e desafiadora ao jogador, pois além de prolongar o tempo de jogo, desperta a vontade explorar os locais do mapa em busca de missões paralelas e desvendar covis e encontrar ótimas recompensas a fim de descobrir moedas de habilidades

Winter Ember disponibiliza três árvores de habilidades para evoluir Arthur em batalha, furtividade e equipamentos, mas não evoluímos por experiência acumulada e subir de nível. Para conseguir os pontos de habilidades devemos fazer missões paralelas que encontramos pelo mapa sinalizado por um sinal de “?”(interrogação). Ao fim de cada uma dessas missões, podemos ser recompensados com uma destas moeda e distribuir os pontos das skills que melhor se adequa ao estilo do jogador.

Também é possível encontrá-las ao invadir esconderijos de bandidos ou locais muito protegidos ou perigosos. Estes lugares variam os inimigos a medida que avançamos no jogo desde guardas, ladrões com machados, cachorros para nos farejar e atacar como também os chefes que aparecem.

Um inimigo inesperado e outros “poréns”

Winter Ember possui uma atmosfera envolvente e é um jogo desafiador até mesmo para jogadores veteranos. Mas além de ter inimigos variados ao decorrer da jornada de Arhur, há um que é imbatível, o cenário. Há momentos que o personagem fica travado ou preso em certos pontos do mapa após uma esquiva ou mesmo andando ao se esgueirar pelo ambiente. Se isso acontecer, o jeito é resolver carregando o último ponto de salvamento, o qual é manual, ou seja, pode perde todo o progresso!

As batalhas ficam repetitivas depois de um tempo, apesar dos inimigos que encontramos, pois todos terão a mesma ação sempre. Aconteceu apenas uma vez, mas uma missão ficou ativada por um bom tempo, apesar de concluí-la. A trilha sonora do jogo também é repetitiva e nada envolvente, o que pode gerar uma certa monotonia entre uma missão ou outra e o local que deseja alcançar

Análise – Winter Ember: Conclusão

Aqui temos uma trama envolvente, apesar de já bem usada. A forma como os elementos da história vão surgindo chama atenção do jogador. O jogo é bem desafiador até para jogadores veteranos e os recursos são bem distribuídos e cabe ao jogador como utilizar de forma sábia.

No entanto, ficar preso nos cenários é um grande problema ao ponto de perder todo o progresso feito. Uma repetição excessiva nas batalhas, por outro lado, dá uma certa monotonia e a música repetitiva ajuda neste ponto negativo.

Essa análise segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Winter Ember é bom, mas podia ser melhor

Visual, ambientação e gráficos - 7.5
Jogabilidade - 6
Diversão - 7.5
Áudio e trilha-sonora - 5.5

6.6

Mediano

Aqui temos uma trama envolvente, apesar de já bem usada. A forma como os elementos da história vão surgindo chama atenção do jogador. O jogo é bem desafiador até para jogadores veteranos e os recursos são bem distribuídos e cabe ao jogador como utilizar de forma sábia. No entanto, ficar preso nos cenários é um grande problema ao ponto de perder todo o progresso feito. Uma repetição excessiva nas batalhas, por outro lado, dá uma certa monotonia e a música repetitiva ajuda neste ponto negativo.

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