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Os melhores jogos de 2017 de acordo com o Leonardo Coimbra

Adeus ano velho e feliz ano novo meus amigos! Com o adeus que damos a 2017 vem aquela forte necessidade de fazer uma retrospectiva dos melhores jogos. Embora vocês não tenham pedido minha lista de jogos preferidos, eu a fiz de qualquer jeito, assim como fiz no ano passado.

E o recado de sempre se aplica a esta lista, eu adoro jogos de história e nipônicos, ou seja, não se assustem ao verem certos jogos nem tão cultuados em minha lista. E certamente não verão nada competitivo ou então exclusivamente online (sim PUBG, to falando com você mesmo).

Então é isso, peguem a pipoca uma bebida gelada e venham nesse escorrega de jogos maravilhosos com gráficos crocantes.

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10 – Yakuza 0 – PS4

Yakuza 0 foi o meu primeiro contato com a série Yakuza e meus amigos e amigas, que baita contato! Kiryu-chan e Majima são personagens impactantes e sensacionais para este jogo que se passa em uma Tokyo da década de 80 cheia de violência, corrupção e uma chuva de minigames sensacionais. Inquestionavelmente nada é mais viciante do que o minigame onde você deve ser o gerente de uma casa de “moças formosas para atender seus clientes”.

E todo o jogo é feito respeitando a cultura oriental e adicionando um humor único onde Kiryu é sempre enrolado pelos personagens mais cômicos. Além das boas piadas e personagens, o jogo apresenta uma história muito densa cheia de dilemas e escolhas difíceis. Se você não conhece a série ou se já conhece e ainda não jogou Yakuza 0, é obrigatório jogar esta maravilha no estilo Beat Them Up.

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9 – The Evil Within 2 – PS4, Xbox One e PC

É quase obrigatório a Bethesda aparecer no top 10 por sua alta qualidade de jogos. Quando joguei o Evil Within 1, eu achei o jogo bem legal, mas ele não acabou me pegando. A história era muito confusa e as mecânicas eram um pouco duras demais para mim. Porém, ao lançar The Evil Within 2, a Bethesda acertou em cheio e como amei este jogo!

Se eu tivesse que lhe resumir, eu diria que é um jogo com um terror psicológico e que mistura o gameplay de Silent Hill (uma cidade a deriva com perigos constantes) com uma mecânica de The Last of Us (craft feito na hora, pode ser stealth, movimentos precisos e mais). Fiquei inúmeras horas explorando a cidade de Union com toda a calma do mundo para matar os inimigos de forma silenciosa, para conseguir o máximo de itens e sempre estar preparado para os inimigos mais perigosos (ou para correr deles). Sempre era possível ler o cenário para plantar armadilhas e muito mais. Digo sem medos que The Evil Within 2 é um baita jogão da porra!

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8 – Sonic Mania – PS4, Xbox One, PC e Nintendo Switch

Seeeeegaaaaaaa. Meus queridos e queridas, tenho que dizer que eu nasci em 1985 e no início da década de 90 eu tinha um Mega Drive onde perdia horas jogando e re-jogando Sonic. Zerava de todo jeito possível, me desafiava a virar super Sonic logo nas primeiras fases, sabia cada segredo do jogo e muito mais. Porém, desde esta era de ouro do porco espinho eu não pude ter esta mesma sensação, pois era uma bomba atrás da outra.

Em uma decisão muito acertada a SEGA trouxe o porco espinho em sua melhor forma ao abraçar os gráficos 2D e fazer um jogo de plataforma praticamente impecável. Metade dele é uma carta de amor aos fãs da franquia e uma releitura absurdamente deliciosa das fases da era 16 bit. Já a outra metade do jogo apresenta novos inimigos, mudanças muito bem feitas e um grande desafio. Eu simplesmente amei este jogo com todas as forças e fico muito feliz que possamos desfrutar do ouriço azul com seus sprites hiper rápidos.

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7 – South Park: A Fenda que Abunda Força – PS4, Xbox One e PC

Então, eu sou meio retardado. E como todo bom retardado, eu gosto muito de piada de humor questionável e de piadas sem graça. Para mim, o lançamento de um novo jogo de South Park é um evento onde irei rir de forma descontrolada. E ao mesmo tempo que o jogo lhe apresenta a história mais WTF possível, ele também toca em assuntos seríssimos como preconceito e homofobia (e como todo bom jogo atual faz algum tipo de crítica ao atual presidente americano).

Ao invés de falar mais do jogo, fica aqui o trecho deste texto que escrevi sobre South Park: A Fenda que Abunda Força para cravar e justificar a sétima posição.

Em South Park: A Fenda que Abunda Força, você está brincando de super-herói com seus amigos e na sua ficha de personagem é possível preencher vários aspectos, dentre eles sua religião. Ao receber a missão de fazer sua religião, você irá para um lago onde se encontrará com um Aquaman genérico, que será conhecido por Sêmen, digo, Sea Man! E ao encontrá-lo, você deverá ir ao fundo do mar ajudar um peixe gay (isso ai, um peixe gay) que está muito triste.

Após conversar com o peixe, você entenderá que sua tristeza vem da morte de sua mãe e sua incapacidade de guiá-la pelos portões do céu. Pois bem, após subir aos céus caberá a você, o bundão, digo, o novato, guiar a mãe do peixe gay em um unicórnio que peida arco-íris. Mais a frente neste mini game que é igual lembra flappy bird, irá aparecer uma espécie de demônio que representa todos os haters do peixe gay, pois este faz muito sucesso nas redes sociais.

Assassin's Creed® Origins

6 – Assassins Creed Origins – PS4, Xbox One e PC

Quem diria que um Assassin´s Creed estaria na minha lista de top 10 do ano né? Depois de terem secado a fórmula do franquia com jogos pouco inovadores, a pausa dada para fazerem Assassins Creed Origins foi providencial. Ele é digno de muitos elogios e de muitos bugs também (uma infeliz assinatura da Ubisoft) que felizmente não comprometem o jogo.

Sobre Assassins Creed Origins eu teria muito a elogiar, mas vou me focar em dois pontos que são os que mais me saltaram os olhos. O primeiro é o impacto que todos sentirão de cara: que jogo lindo demais! É colírio para os olhos jogar esta maravilha que se passa no antigo Egito. Poder escalar as pirâmides de Gizé, navegar pelo Nilo e andar por cidades gigantes como a Alexandria é simplesmente fabuloso demais e é extremamente positivo. O segundo ponto é o esquema de combate que está delicioso. Agora ao derrotar os inimigos, eles irão deixar equipamentos que farão seu personagem mais forte, assim como cada arma da um estilo de ataque diferente e, consequentemente, uma nova estratégia de ataque. É possível ir do clássico espada com escudo para uma lança que pega de longe, um machado de duas mãos e muito mais. Cada arma, armadura, arco tem seus benefícios próprios.

Recomendo fortemente Assassins Creed Origins que deu a volta por cima da série e irá lhe entregar mais de 30 horas de muita diversão (e alguns bugs muito loucos).

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5 – Resident Evil 7 – PS4, Xbox One e PC

Desde o PS1 eu jogo e amo a franquia Resident Evil, mas sou obrigado a dizer que a franquia se perdeu na geração PS3/Xbox 360 com Resident Evil 5 e 6 (para mim Revelations 1 se salva). Desde então a cada novo lançamento nós víamos que a Capcom estava utilizando a franquia como um experimento (que não envolvia bioterrorismo). Um jogo era puxado mais para ação, o outro mais para suspense e por ai vai. Tivemos até um lançamento lamentável de tiro (Resident Evil Umbrella Corps) que foi uma das piores coisas que já vi e joguei na minha vida de gamer.

Pois bem, após ouvir incontáveis reclamações da base de fãs, Resident Evil 7 chegou com gráficos incríveis e trouxe de volta o survival horror ao te jogar na residencia dos Bakers e apresentar a mais nova ameaça biológica, os mofados. Por mais que alguns fãs tenham implicado com a perspectiva da câmera em primeira pessoa e que não gostaram muito da modelagem dos personagens, a verdade é que Resident Evil 7 é um jogão maravilhoso que segue com a história da franquia com os 2 pés no chão se inspirando no terror moderno de jogos como Alien Isolation, Outlast e outros, adicionando a temática de armas biológicas e necessidade de sobrevivência com pouca munição.

E claro, devo adicionar que já havia zerado o jogo 2 vezes antes mesmo dele ser lançado. É uma presença obrigatória na minha lista de top 10.

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4 – Wolfenstein II: The New Colossus – PS4, Xbox One e PC (Nintendo Switch futuramente)

Como falei acima, a Bethesda sempre está dando as caras nas listas de top 10 e aqui ela aparece pela segunda vez com Wolfenstein II. Devo dizer que o início do jogo é um pouco devagar, mas depois dos acontecimentos iniciais e depois de aumentar o seu arsenal de armas, o jogo fica espetacular. Como falei no início da minha lista, eu amo jogos com história e a de Wolfenstein II é magnifica.

No jogo você é apresentando a um Estados Unidos tomado pelos nazistas e você será tratado como um terrorista rebelde (o que já apresenta uma ótima discussão do que é realmente é terrorismo e o que seria justiça). Ao longo do jogo você irá se deparar com diversas situações onde o errado virou o certo e vice versa. Talvez o mais impactante seja quando você tem que invadir uma cidade na Califórnia e está tendo um desfile que é chamado de o dia da libertação onde as tropas nazistas circulam livremente. Ao andar pela cidade ninguém menos do que a KKK está governando esta parte.

Não só o jogo está recheado de inúmeros momentos impactantes, como a atuação dos personagens é magnifica, em especial ao se descobrir mais sobre o passado do protagonista BJ Blazkowicz. E novamente enfatizo, com atuações magnificas. E para colocar a cereja do bolo, adicione um gameplay explosivo e dinâmico com execuções sensacionais e um belo gráfico!

3- Horizon Zero Dawn – PS4

Chegando na terceira posição temos a mais nova franquia de Playstation, Horizon Zero Dawn com a valente (olha a referência ai) Alloy.

Em um mundo pós apocalíptico, a humanidade regressou à idade da pedra com uma peculiaridade: O mundo está tomado por bestas feitas de metal. Ao longo da jornada a personagem Aloy irá sofrer um preconceito muito grande por todas as tribos e deverá se provar a cada minuto neste jogo contra bestas gigantes. Vindo de mãos dadas com essa história que amei, temos um gameplay extremamente redondo e muito bem feito, juntamente com gráficos de cair o queixo.

Este jogo (juntamente com sua DLC) entrega mais de 30 horas de jogo em um mundo que me fascinou e apresentou embates e diálogos muito interessantes, assim como seus personagens e motivações. E assim como escrevi neste texto, acredito que a mitologia deste mundo junto com as máquinas poderão ser exploradas em jogos futuros desta franquia.

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2- Persona 5 – PS4

Levando o prêmio Vasco da Gama de segundo colocado (sou vascaíno, me autorizo a fazer esta piada) temos o incrível, maravilhoso, delicioso e espetacular Persona 5. Um jogo que em muitos pontos é melhor que o primeiro colocado.

Para muitos esta franquia pode ser considerada de nicho e até desconhecida, pois é um J-RPG onde seu último jogo foi lançado somente para o PS2 e depois recebemos releituras/remasters para o PS Vita e muitos jogos de dança (isso ai, dança, jogo de ritmo). E após mais de 9999 atrasos o Persona 5 foi entregue e merece ser considerado como um dos melhores RPG´s já feitos na história.

Em Persona 5 você viverá a vida de um estudante comum no meio do Japão que irá descobrir em seus primeiros dias um poder atípico onde é possível entrar na cognição das pessoas e com isso explorar seus segredos mais profundos. Após se rebelar contra a opressão dos adultos, você e seu grupo irão descobrir que muitas pessoas que são tratadas como um exemplo para a sociedade, na verdade são demônios por trás das cortinas. Veremos exploração psicológica, ataques físicos, manipulação da massa e muito, mas muito mais. E depois de ter jogado muito (isso eu digo mais de 80 horas) você se depará com um plot twist digno de Death Note onde irá aplaudir de pé os acontecimentos.

E seria somente isso? Não meu querido, Persona 5 lhe brinda com uma das artes mais estilosas que eu já vi na vida onde até seu menu é confortável de se ver. E claro, o jogo tem uma trilha sonora de cair a boca. Realmente, Persona 5 é o melhor RPG do ano e um dos melhores já feitos na história. Merece com louvor ocupar a segunda posição.

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1- Zelda: The Breath of the Wild – Wii U e Nintendo Switch

Sim, o tão aclamado Zelda ocupa mais uma primeira posição em uma lista de top jogos de 2017. Mas antes de mais nada, devo dizer que não foi uma escolha fácil, na verdade ele ganhou por pouco de Persona 5. Digamos que o jogo entre os dois foi para a prorrogação e que Zelda ganhou com um gol de barriga.

Dito isto, meus queridos, que jogo maravilhoso de Wii U. Isso ai mesmo, WII U (haters gonna hate). Devo dizer que eu joguei no Wii U e somente muitos meses depois eu adquiri o Switch e comprei novamente Zelda. O jogo que estava em desenvolvimento há anos para o console fracassado da Nintendo, foi o melhor jogo de 2017 para uma legião de gamers. Em Zelda: The Breath of the Wild, temos uma experiência maravilhosa onde iremos guiar link por um mundo aberto com diversos elementos que fazem sentido em nosso mundo real com uma física presente em até pequenas pedras.

Minha singela crítica fica para a simples história onde Link tem que salvar a Zelda do grande mal Ganondorf e deverá obter o poder de 4 bestas místicas. Por mais que a história seja simples, o jogo lhe apresenta puzzles maravilhosos que irão fazer sua cabeça queimar muitas vezes, não só isso, muitas vezes você irá se deparar com inimigos muito fortes e certamente irá morrer. Vale dizer que irá morrer muito neste “ZeldaSouls” que tem um estilo único da franquia.

Assim como Persona 5, Zelda: The Breath of the Wild é um jogo que apresenta uma arte sensacional e em momento algum ele lhe dá bengalas para o mundo aberto e toda exploração irá lhe apresentar um novo desafio e um grande aprendizado.

E assim como milhões de pessoas, você pode comprar um Switch para jogá-lo, pois é um jogo obrigatório para todo gamer que gosta de ser desafiado e que gosta de novas experiencias, assim como um excelente mundo aberto.

Menções honrosas

E como não poderia faltar, tenho que falar de outros jogos que me marcaram neste ano e tenho que rasgar aquela seda por mais que não entrem no Top 10. São eles:

  • Nioh (PS4 e PC) – Esta nova IP feita pela Koei Temco se inspira em jogos como a série Souls e Bloodborne tendo um foco maior na ação e agilidade. Além de já chegar com um gameplay completo, ele ainda lhe joga em uma temática do antigo Japão. Ótimo jogo que recomendo, em especial para os fãs do estilo Souls e seus irmãos.

  • F1 2017 (PS4, Xbox One e PC) – De longe F1 2017 foi o melhor jogo de corrida que joguei em 2017. Nem mesmo os famosos Forza 7 e GT Sport chegaram a seus pés (nem irei comentar do novo Need for Speed). Se você é fã ou minimamente interessado pelo esporte ou por velocidade, esta é uma compra mais do que obrigatória.

  • Mario + Rabbids Kingdom Battle (Nintendo Switch) – Um dos melhores exclusivos do ano para o Nintendo Switch! Ouso dizer que é inclusive melhor do que o Mario Odyssey. Mario + Rabbids Kingdom Battle mistura toda a estratégia e dificuldade de X-com com os personagens de Mario e o humor dos Rabbids. Super recomendo este jogo para os donos do híbrido.

  • Mario Odyssey (Nintendo Switch) – Embora Mario Odyssey não tenha me pegado como para tantos fãs, eu achei ele um ótimo jogo. Ele recompensa a exploração e os mais ousados irão descobrir muitos segredos. Infelizmente a falta de desafio é o calcanhar de aquiles deste novo Mario.
  • Cuphead (Xbox One e PC) – Cuphead é sim um jogo excepcional. A primeira vez que o joguei eu fiquei boquiaberto com sua animação que remete aos desenhos da Disney da década de 30 e 40. Além disso, a música é uma perfeita releitura desta época. O único porém de Cuphead, é que você precisa de paciência para jogá-lo, pois ele entrega muito desafio ao longo de sua jornada. Mas com controles precisos, é questão de tempo até dominar cada chefão.
  • Steamworld Dig 2 (Nintendo Switch, PS4, PS Vita e PC) – Esse possivelmente foi o jogo indie que mais gostei neste ano de 2017. Sendo uma sequencia e evolução direta do seu primeiro jogo, ele traz inovações interessantes e mais uma vez um gameplay muito viciante. Ele está maior, mais desafiador e mais completo.

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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