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Análise: Planet Alpha é uma mistura de belos gráficos e desafios intensos

Quando comecei a jogar Planet Alpha eu pensei que ele seria mais um jogo conceitual de plataforma, onde você tem uma historia intrigante enquanto coloca o analógico pra frente e aperta X pra pular. E felizmente eu estava completamente enganado!

Logo de cara, você irá se impressionar com os ótimos gráficos e cores do jogo. Não tenha pressa, veja cada mudança de câmera, acompanhe os animais no melhor estilo Jurassic Park e aprecie o jogo da forma que ele quer ser apreciado: Graficamente e por seus desafios.

PLANET-ALPHA-Feat

Sem mostrar menu nem nada o jogo te coloca no comando de um ser de outro planeta, com trajes espaciais e você que se vire pra entender o que ta rolando! Com o  passar das telas e depois de aprender os comandos SUPER básicos do jogo, uma descoberta muda um pouco as coisas, você descobre que parando no ponto correto – você tem o poder de acelerar e voltar o tempo, o horário do dia. E com isso tudo ao seu redor muda: Plantas se encolhem, animais aparecem, e (a mecânica mais usada pelo jogo) a escuridão da noite ajuda os inimigos a não te enxergarem tão facilmente.

Planet-Alpha-Trailer

Aqui os inimigos são robôs, máquinas, tecnologia … esses foram meus pensamentos no início do jogo. Me senti jogando uma história referente a grandes clássicos como Pocahontas ou Avatar (este a referência mais forte para mim) Onde em um mundo rico em fauna e flora é atacado e destruído pelo poder bélico e a tecnologia militar.

O jogo começa em um ritmo lento e por isso minha frase no início da matéria – o jogo demorar a engrenar, nada de demais… isso até ajuda a galera mais casual. Cada mecânica é apresentada lentamente, principalmente a de Stealth (o lance de você não poder ser visto), esta é usada e abusada pelo jogo – as vezes de uma maneira muito criativa! (não darei exemplos para você poder passar dos puzzles por si só)

Com o passar das fases comecei a me impressionar com o aumento da dificuldade dos desafios de plataforma e percebi que tinha me enganado completamente a primeira vista. Planet Alpha não veio só contar uma história, ele veio te desafiar para saber o final!

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Alem de ter um ritmo um pouco lento e desafios, por muitas vezes, parecidos demais visualmente, a crítica fica por conta da trilha sonora do jogo pouca inspiradora para o potencial e momentos de tensão que o jogo traz. O som é baixo, pouco expressivo e não funciona para acompanhar momentos da história como um jogo conceitual costuma fazer.

Além disso não existe uma transição suave de uma musica para a outra, ela simplesmente para e outra começa. Após jogar outros títulos como Inside, Little Nightmares e até mesmo Valiant Hearts (que não tem nada de plataforma mas possui uma história incrível) fica aquela sensação de que faltou capricho e foco nesse quesito tão importante para os jogos indies e artísticos.

Com ótimos gráficos e uma dificuldade que desafia sem frustrar, Planet Alpha merece sua total atenção e já está disponível para todas as plataformas!

{{

game = [Planet Alpha]

game = []

info = [Lançamento: 04/09/2018]

info = [Produtora: Planet Alpha APS]

info = [Distribuidora: Team17]

plataformas = [PC, Switch, Playstation 4 e Xbox One]

nota = [4/5]

decisão = [Indicado para todos os jogadores]

texto = [Uma linda aventura ]

texto = [com ótimos desafios de plataforma]

positivo = [Gráficos]

positivo = [Alguns puzzles inteligentes]

positivo = [Desafiador e acessível]

negativo = [Trilha Sonora]

}}

 

 

Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

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