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Análise: Tetris Effect chega como um dos melhores jogos de VR e do PS4

Quando anunciaram Tetris Effect pela primeira vez eu fiquei muito cético, pois prometeram um grande jogo em VR e nos deram Tetris que foi lançado originalmente em 1984 pela ainda existente União Soviética. Durante suas mais de três décadas de existência, Tetris ganhou diversas roupagens que nunca mudaram o jogo efetivamente.

Porém, depois de jogá-lo no VR vi que eu estava muito enganado sobre o jogo e que acertaram em cheio nessa nova versão. E já posso adiantar que ele é um jogo que faz valer comprar o VR de tão surpreendente que é!

Tetris em uma nova realidade

Sobre a mecânica do jogo eu não tenho muito o que falar, afinal, Tetris é Tetris. Existe uma gama de tipos de peças onde eles cairão no sentido vertical e é possível girar cada peça em quatro eixos no intuito de encaixá-las no fundo e com isso formar uma linha completa. Ao completar a linha, ela desaparecerá. Por fim, a dificuldade muda de acordo com a velocidade da queda que vai de 1 a 10.

Dito isso, como um jogo tão simples feito na União Soviética pode ser algo obrigatório? E como ousei a ponto de falar que é um dos melhores exclusivos do PS4? Isso acontece porque ele é uma experiencia sensorial que nunca tive antes na vida seguido de uma trilha sonora absurda e perfeita. Dependendo do ponto de vista, posso até dizer que é um jogo de ritmo feito com maestria.

Existem duas formas de jogar Tetris Effect. A primeira é no PS4 sem a realidade virtual. Ali será possível jogá-lo em 60FPS e em 4K. É realmente um jogo lindo com efeitos visuais absurdos que aproxima o jogador de uma grande viagem visual. Porém, o jogo efetivamente brilha quando você joga ele em realidade virtual. A inserção no jogo e sua proposta é linda onde o mundo fica literalmente a sua volta e interage de forma harmoniosa com você.

Um mundo vivo

É muito provável que eu já esteja divagando nesta análise, mas é complicado colocar em palavras sensações tão pessoais e percepções. Tentando ser mais direto, o jogo impressiona por dois grandes motivos.

O primeiro é a parte visual dele. Foi-se gasto muitos efeitos em cada nova fase onde o mundo interage com as suas peças e a evolução no tabuleiro. Normalmente cada fase tem uma evolução e ela muda completamente o ritmo do jogo. Por falar em ritmo, algo que achei muito legal é que não necessariamente cada fase começa no nível 1 e vai para o 10. Ele pode começar no 3, pular para o 9 e depois ir para o 5. E todas as animações assim como a música do jogo, acompanham essas mudanças. De certa forma pode se dizer que parte do desafio de Tetris Effect é de prestar atenção as peças e ao mesmo tempo apreciar esse show de luzes e cores.

Gostaria de poder fazer um destaque de uma ou outra fase específica que me chamaram a atenção, mas a verdade é que quase todas fases me chamaram a atenção. Existe a do fundo do mar onde tem diversos seres marinhos, a da tribo do fogo, a cidade do jazz/blues, a da floresta e muito, mas muito mais.

Já o segundo destaque vai para o que eu considero o ponto mais forte do jogo, que é sua música. Como é absurdamente maravilhosa a música, os efeitos, as reações a suas ações, as batidas e por ai vai. Não somente a parte musical é de altíssima qualidade, mas a musica reage com cada “virada de peça”. E assim como as animações, ela acelera ou diminui de acordo com a animação da fase e da velocidade da queda das peças.

Fases e modos de jogo

Como falei acima, Tetris é Tetris e fizeram milagre com os efeitos sonoros e visuais nessa experiência em Tetris Effect, mas não tira o gameplay core do jogo. Para dar uma sobrevida a ele, existem alguns modos de jogo e todos contam com um ranking online para desafiar seus amigos ou ser o melhor do mundo (muito boa sorte).

O primeiro e principal modo é um “modo campanha” que conta com alguns mundos e cada mundo é composto por uma série de fases. No total temos cerca de 30 fases distintas onde cada uma tem seu tema e como mencionei acima, se transformam.

Além desse modo, é possível jogar Tetris Effect em outros modos bem mais diretos como jogo “infinito”, encarar desafios específicos, chegar a uma pontuação e por ai vai.

Conclusão

Sim, eu divaguei e rasguei elogios ao jogo. A experiência e “viagem” que Tetris Effect me proporcionou foi algo marcante para mim e nunca estive tão feliz de ter um VR. A mescla entra música e efeitos e ver a reação de suas jogadas com o mundo é algo quase mágico.

Eu cravo que é uma compra obrigatória e caso não tenha um VR, temos em Tetris Effect uma excelente desculpa para adquiri-lo. E quem diria que em pleno 2018 eu estaria dando cambalhota de felicidade com Tetris?

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game = [Tetris Effect]

game = []

info = [Lançamento 09/11/2018]

info = [Produtora: Resonair e Monstars ]

info = [Distribuidora: Enhance Games]

plataformas = [PlayStation 4]

nota = [5/5]

decisão = [Compra mais que obrigatória]

texto = [A reinvenção do Tetris que não sabíamos ]

texto = [que precisávamos]

positivo = [Trilha sonora]

positivo = [Efeitos visuais]

positivo = [Fases diversas]

positivo = [Reação do mundo]

negativo = []

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Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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