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Análise: Ruiner no Switch vai muito bem

Embarque em busca de vingança nesse mundo cyberlouco.

Ruiner é um action shooter brutal desenvolvido pela Reikon, empresa polonesa que não é tão conhecida por aqui, mas conta com grandes nomes do mundo dos jogos. E tendo distribuído o jogo originalmente, a Devolver Digital trouxe esse port para o Nintendo Switch.

Lançado para PC, PlayStation 4 e Xbox One em 2017, chegou com uma grande promessa de um jogo independente para época e não decepcionou, caso você queira ver nossa análise na época basta clicar aqui.

Um breve resumo de Ruiner…

Para não deixarmos algumas arestas soltas, vou dar uma breve  introdução do jogo:

RUINER é um shooter de ação brutal ambientado no ano de 2091 na metrópole cibernética Rengkok. Um psicopata ataca contra um sistema corrupto para descobrir a verdade e recuperar seu irmão sequestrado sob a orientação de um hacker secreto. Combine reflexos sobrenaturais, ferramentas aumentadas e o arsenal de inimigos caídos para derrubar e desmantelar os titãs corporativos dos negociantes de virtualidade da HEAVEN .

Se trata de um shooter com temática cyberpunk, com muita ação e principalmente dificuldade (se você quiser). No jogo você é um humano com algumas modificações tecnológicas no corpo que teve o cérebro hackeado e teve seu irmão raptado.

Situada na cidade nomeada de Rengkok no ano de 2091, você irá encontrar um mundo cheio de vida e várias interações. O jogo conta com algumas cutscenes interessantes e uma grande variedades de NPCs que trazem boa diversão ao interagir com eles. Então prepare-se para se deparar com bêbados, prostitutas e vários hackers pelo mundo cibernético.

É um jogo de encher os olhos para todos os fãs do tema. E vale ressaltar que tem a tradução para PT-BR trazendo total facilidade para entrar de cabeça em toda trama.

Vamos falar de jogabilidade… no Switch…

A jogabilidade é boa e bem responsiva nos Joy-Cons, com o da esquerda você irá direcionar para onde o personagem deve ir e com o da direita você irá apontar as armas para atirar ou bater nos inimigos, eu particularmente fico confuso com esses jogos que é necessário rotacionar 360º, mas isso é uma dificuldade minha mesmo.

A medida que se joga vai sendo liberadas mais habilidades e essas habilidades começam a ocupar os outros botões do Joy-Con, e sim, elas ocupam todos os botões e tem hora que chega a ser tanta coisa para apertar que somente com algumas horas de jogo você vai se ambientar e saber onde está tal habilidade.

Mesmo tendo na tela as informações de qual botão corresponde a cada um dos seus poderes o jogo se torna tão rápido que basta você olhar para o lado que já estará rodeado de inimigos querendo a sua cabeça, então como havia dito, é com costume mesmo e um pouco de boa memória, coisa que eu não tenho, que se sentirá mais a vontade com os comandos.

E os gráficos?

Se compararmos o jogo lançado em 2017 e a versão do Nintendo Switch vemos uma diferença bem expressiva nos gráficos, acho que na necessidade de portar um jogo com gráficos bem robustos para o Switch necessitou esse downgrade, mas isso não atrapalha em nada sua experiência.

Você continuará se divertindo e ainda vendo excelentes gráficos, até porque eles não são ruins, essa comparação se faz somente quando vemos os gráficos do PC comparados com o Switch.

Mesmo sendo um jogo já com 3 anos de caminhada os gráficos da época já eram bem bonitos e nesse port não foi possível reproduzir fielmente a parte gráfica do jogo “original”.

Agora digo uma coisa, aos epiléticos, fiquem atentos, porque tem muitas e muitas piscadas de tela, algumas imagens que são jogadas como flash durante o jogo e isso em alguns momentos me incomodou, mas ainda sim acho que faz parte de todo contexto do jogo.

Já na parte sonora, vem um show…

O game conta com uma trilha sonora totalmente ambientada ao tema, com músicas eletrônicas intensas já que o jogo é rápido e necessita de atitudes muitas vezes rápidas. Isso se encaixa perfeitamente e segue fielmente o que estamos acostumados a construção de mundos cyberpunk.

Os efeitos sonoros também são um destaque, onde digo que os desenvolvedores acertaram a mão em cheio, tudo é fluído, nada te estranha aos ouvidos durante o jogo e essa harmonia faz com que você vivencie e te deixe frenético enquanto joga.

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Conclusão

Um excelente jogo da Reikon e uma boa aposta da Devolver em trazer para o Switch, considero um jogo muito bom e que com certeza merece a atenção obrigatória de todos os fãs do gênero e da temática. Ainda digo que merece uma chance de todos que tiverem um Nintendo Switch e com disposição a enfrentar os desafios que o jogo propõe.

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Essa análise segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Ruiner

Visual, ambientação e gráficos - 7.5
Jogabilidade - 7.5
Diversão - 8
Áudio e trilha-sonora - 8

7.8

Muito Bom

Um excelente jogo da Reikon e uma boa aposta da Devolver em trazer para o Switch, é com certeza um jogo obrigatório para todos os fãs do gênero e da temática cyberpunk.

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Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

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