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Análise: Alwa’s Legacy evolui e consolida a franquia

Controle Zoe neste metroidvania que tenta seu lugar ao sol.

Alwa’s Legacy é, antes de mais nada, uma evolução de Alwa’s Awakening – o primeiro jogo da série, mais ligado a era 8 bits. Desenvolvido pela Elden Pixels, o mais novo jogo da franquia traz uma evolução gráfica e de jogabilidade desde seu primeiro jogo. Vamos à análise!

Uma evolução na arte e no gameplay em Alwa’s Legacy

Alwa’s Legacy é um jogo bem inspirado no mapa labiríntico de Metroid, onde você irá ganhar novas habilidades que darão a oportunidade de chegar em lugares antes impossíveis ou bloqueados. Aqui iremos passar por bosques clássicos, masmorras, castelos, bibliotecas e etc. Tudo com um belo pixelart e inimigos bem definidos com seus padrões. Como um jogo retrô deve ser.

A quantidade de jogos do estilo só cresceu nos últimos anos e, para se destacar em meio aos outros, é necessário não só ter uma boa ideia mas também saber implementá-la.

O mais novo jogo da Elden Pixels, decide sair da era do 8bits para algo mais 16 bits, trazendo mais fluidez em sua movimentação e inimigos mais elaborados. Aqui seu objetivo é seguir por onde o mapa lhe permite, tomando cuidado com os inimigos e armadilhas, alcançando novos cenários e destruindo chefões para chegar em novos lugares e por aí em diante.

Não posso dizer que Alwa’s Legacy tenta supreender, o jogo parece ter sido desenhado para ser o mais sólido possível, usando mecânicas já conhecidas e a velha história do “salvador / salvadora / Link” que irá aparecer para melhorar o mundo de alguma forma.

Uma progressão tímida porém assertiva

Seu objetivo principal é derrotar 4 grandes chefes e, para isso, irá usar todas as habilidades que for acumulando. Mover-se pelo mundo de Alwa’s Legacy não é sempre um passeio no parque. Em muitos casos é necessário mostrar sua habilidade com os comandos de jogos do gênero (que não possuem comandos tão maleáveis) e de desafios de plataforma enquanto desvia de projéteis.

O jogo ainda possui vários tipos de puzzles, que quebram a parte corrida de ação, e trazem mais seu raciocínio para o primeiro plano. Resolvendo tais desafios e puzzles, você obterá orbs que poderão ser gastos para melhorar suas habilidades. Se antes sua habilidade consistia em construir um bloco para subir em cima, agora poderá atacá-lo para que ele vá em direção a um inimigo. Ou então ganhar a habilidade de tacar poderes de fogo nos adversários. A cada evolução uma de suas habilidades se transformará em algo mais forte e útil para sua aventura.

Conclusão

Alwa’s Legacy não se arrisca em nada novo mas entrega, de maneira sólida, tudo que se propõe. Isso demonstra o crescimento da equipe da Elden Pixels, que consegue entregar um jogo definitivo para a franquia. Amantes do gênero metroidvania irão se sentir em casa e curtirão seu tempo com o jogo. (se o objetivo não for achar algo novo nesse estilo de jogo)

O pixelart é um ponto alto do jogo e foi criado de maneira magnífica e criativa com seus cenários, inimigos e chefões. Deixo uma crítica para a protagonista: Zoe não tem um nível de carisma necessário para ser “comprada” pelos jogadores. Fica difícil se colocar em seu lugar e se envolver com o plot proposto. Ponto o qual Skelattack me prendeu do início ao fim, por exemplo.

A progressão do jogo funciona e você se sente sempre capaz de fazer algo novo em cada atualização. Com isso, Alwa’s Legacy entrega um jogo bom para aqueles que curtem sua escolha de arte, seu gênero e querem um novo metroidvania para sua prateleira digital.

Essa análise segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Alwa's Legacy

Visual, ambientação e gráficos - 8.5
Jogabilidade - 8.5
Diversão - 7.5
Áudio e trilha-sonora - 7.5

8

Ótimo

Alwa's Legacy é um jogo sólido e sem muitos erros. O jogo peca em não arriscar, nem mesmo em sua história ou no background de sua protagonista. Com boa trilha sonora e uma ótima pixelart, o jogo é um metroidvania que busca um lugar na sua prateleira.

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Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

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