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Análise: Optimus Prime convoca todos os autobots em Transformers: Campos de Batalha

Com explosões dignas de Michael Bay

Optimus Primes convocou todos os autobots sobreviventes para entrar no campo de batalha e combater os decepticons que estão atacando a cidade. Mas de brinde, ganhou um estrategista humano para auxiliar em sua vitória. Transformers: Campos de Batalha é um jogo de combate com sistema de tático de turnos, lembrando o saudoso Final Fantasy Tactics.

Vamos ver mais sobre essa nova encarnação da batalha épica entre os autobots e decepticons.

A história de Transformers: Campos de Batalha

Algo de extrema importância na mitologia dos autobots é a sua união, mostrando que essa é a maior força da equipe. Contudo, neste jogo, o time está desfalcado. Por alguma razão, todos estão separados, enquanto os temíveis decepticons estão causando o terror em busca do artefato especial Allspark. Quando os vilões iriam atacar um humano indefeso, Bumblebee surge para o salvar.

A partir deste ponto o jogador passa a ser esse humano que auxilia Bumblebee e os outros robôs a conseguirem vencer as batalhas. Por mais que o “personagem humano” não seja uma peça chave da narrativa, ele se mostra como principal causador das vitórias dos heróis mecânicos. No decorrer da história os outros autobots começam a aparecer como Windblade, Optimus Prime, Grimlock e outros.

Podemos não ter uma história que se diga “nossa, que fantástica!”, mas também está longe de ser algo do tipo “seria melhor ter ido ver o filme do Pelé”. Ela é fluída, tem seus momentos divertidos e é ótima para as crianças que estão embarcando agora no mundo dos games. Inclusive, o jogo está totalmente legendado em português, apesar da dublagem ser em inglês.

Transformers: Campos de Batalha

Pode ser de turnos, mas não é RPG

Transformers: Campos de Batalha tem uma jogabilidade estratégica de turnos, mas não é de um fato um RPG. O primeiro ponto disso está na falta de um sistema de level up ou maior complexidade em seu combate, contudo, isso está longe de ser uma falha. A ideia do jogo não é ser um RPG complexo. Ele foi feito para agradar os fãs da franquia, mas desta vez o público, em especial, é o infantil.

Cada autobot tem três ações que podem ser gastas se movimentando pelo cenário ou realizando ações ofensivas / de suporte. O mapa mostra até onde você poderá se movimentar se gastar uma ação, passando disso ele mostra quanto andará ao utilizar a segunda ação e, por fim, a terceira. Você tem uma noção bastante intuitiva disso. Deste modo, é necessário ter consciência de até onde vale se movimentar para atacar de maneira efetiva ou não.

O jogo também conta com um sistema de cobertura, onde você pode se esconder atrás de carros (que não são robôs) ou com paredes das construções em volta, como casas e prédios. A principal ideia disso é forçar o inimigo a gastar mais movimentos para conseguir te atacar. E de fato, funciona bem.

Cada personagem tem uma palheta de ações onde cada gasta um determinado número de energia. O ataque básico gasta uma e, além disso, cada personagem acompanha mais uma habilidade que possuí três níveis onde cada nível gasta um ponto a mais de energia, porém, traz consigo mais dano ou efeitos adicionais.

A barra de energon é praticamente o seu “especial”, onde cada robô tem duas variações deste golpe com dano e efeito distinto, tornando o jogo mais estratégico fazendo com o jogador precise pensar mais de duas vezes como gastá-la.

Dois pontos importantes para citar

O primeiro ponto que apesar do game não possuir level up, ele tem uma loja que permite comprar melhorias para os seus personagens ao gastar os pontos que adquiri ao completar as missões do modo história.

O outro ponto é que ele possuí um bom e velho multiplayer local, permitindo batalhas cooperativas ou versus. Tornando esse jogo uma boa oportunidade de ensinar o seu filho como jogar algo que seja mais estratégico e, quem sabe, no futuro ele se interessar por RPGs.

Se Transformers: Campos de Batalha tem um defeito notável, é esse o defeito

O jogo não é perfeito, isso é óbvio. Porém, é necessário sempre visar qual é o intuito do jogo. Ele não busca ser um AAA, ele busca atingir o público infantil e elevar as vendas de bonecos da Hasbro. Apesar disso, tiveram o cuidado de fazer um sistema de combate bastante efetivo, trazer uma dublagem bacana, soundtrack MUITO boa e gráficos ok. Porém, eu senti falta de Transfomers sendo Transformers.

Você que está lendo deve estar se perguntando “como assim?”.

Os robôs se transformam em carro e etc. Por exemplo, aqueles que podem virar naves conseguem percorrer maiores espaços no mapa por conta da sua habilidade de voar. Ele se transforma num jato, percorre a distância e volta ao que era (adoro o som que eles fazem) ou o Bumblebee se transforma em carro para usar o seu golpe especial. Há sim o lance de veículo virando robô e vice-versa, contudo, não é algo controlável.

Para mim, seria perfeito se eu, como jogador, pudesse optar em realizar o meu movimento naquele turno sendo um robô ou um carro, como veículo podendo percorrer maior espaço e como mecha ser capaz de ampliar o dano. Até mesmo uma possibilidade de mesclar isso entre as ações.

Transformers: Campos de Batalha

Essa análise segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Optimus Prime convoca te convoca para ver essa conclusão

Visual, ambientação e gráficos - 6
Jogabilidade - 8
Diversão - 7
Áudio e trilha-sonora - 8
História - 6

7

Bom

Transfomers: Campos de Batalha é um jogo bacana para passar o tempo e, sem dúvidas, os gamers mirins vão adorar essa aventura, principalmente por ser algo bastante colorido e com diálogos divertidos. Se você é um gamer hardcore, já adianto que esse jogo não vai te agradar.

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Anderson Mussulino

Publicitário louco por toda a cultura geek. Redator do Última Ficha e apaixonado por jogos que vem da terra do sol nascente.

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