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Análise: Brigandine: The Legend of Runersia

Um jogo de estratégia por turnos e fases.

Brigandine: The Legend of Runersia é a continuação do jogo Brigandine: The Legend of Forsena lançado em 1998 para Playstation One, desenvolvido pela Matrix Software e publicado pela Happinet. Ele foi lançado em 25 de junho para Nintendo Switch e será disponibilizado em 10 de dezembro para PS4. Confira nossa análise completa de Brigandine: The Legend of Runersia abaixo:

A História – Análise: Brigandine: The Legend of Runersia

A história de Brigandine: The Legend of Runersia se baseia em uma batalha entre seis nações que tentam controlar a terra de Runersia, cada um com seus objetivos pessoais. Para isso, algumas se utilizam dos poderes das relíquias chamadas Brigandines, e outras, que não possuem uma dessas, são descritas como rebeldes e independentes.

Cada nação possui uma força, fraqueza e história única. Seus líderes, que são chamados de Rune Knights, possuem o poder de usar a mana para invocar criaturas poderosíssimas para os apoiar em sua guerra. Infelizmente, após a introdução, não foi possível acompanhar o desenrolar da história da nação que escolhi. Um bug insistente me fez pular cada chat e cutscene posterior.

Sobre o visual

Visualmente Brigandine: The Legend of Runersia é bem bonito, com imagens e efeitos simples, porém agradáveis. Seu gráfico se assemelha a títulos como Civilization e Age of Wonders, o que atrai, mas, por outro lado, também não surpreende.

Todavia, senti falta de mais detalhes nos efeitos das magias e no momento dos ataques. Uma pequena aproximação da câmera nesses momentos teria um grande efeito. Isso poderia acontecer até mesmos em pequenas cut-scenes – como existe na franquia Shinning Force. Essa adição teria me causado um impacto maior. Vale ressaltar que isso não chegou a afetar minha experiência geral do jogo em si.

Como é sua jogabilidade? Análise: Brigandine: The Legend of Runersia

Este é o ponto forte de Brigandine: The Legend of Runersia, na minha opinião. Ele lembrou bastante jogos como: Final Fantasy Tatics, com um sistema de classes bem semelhante, no qual você pode masterizar as skills da classe e trocar para outra, mantendo-as, ou partir uma evolução dentro da classe.

Ainda, há certa semelhança com o pouco conhecido Ogre Battle, em que você possuía um líder, mas podia encontrar, evocar e evoluir monstros, com suas classes próprias e evoluções específicas. Em seu lado administrativo e estratégico, há certa afinidade com a franquia Total War.

Explorando a mecânica de fases

Brigandine: The Legend of Runersia possui turnos de duas fases:

Fase estratégica: nela você pode mover seus generais para os castelos próximos, equipá-los com itens e monstros, invocar mais monstros usando Mana (o dinheiro do jogo), mandar seus Líderes para fazer quests, e muito mais. O que me agradou bastante nesse modo é que cada ação pode ter uma consequência posterior negativa, o que gera a necessidade de uma estratégia muito bem pensada.

Ações como mandar líderes para quests, diminuir a quantidade de soldados disponíveis para defesa do castelo e invocar monstros não só fazem você gastar sua mana, como a manutenção dos mesmos diminui seus recebimentos futuros. Esses detalhes, para quem é fã de jogos de estratégia e administração (como eu), ficaram bem bacanas.

Fase de combate: outro ponto forte, o combate é bem no estilo Tatics, não possuindo nenhuma novidade marcante (mas não sendo menos interessante). No início de cada confronto é definida a ordem de movimentação de cada líder. Os monstros são movimentados na rodada de seu líder sem uma ordem definida.

Algumas estratégias podem ajudar – e MUITO – o desenrolar da batalha. Me vi ganhando batalhas numericamente perdidas devido ao uso das mesmas. Cada tropa possui um terreno favorito, fazendo com que atacar, se defender ou usar magia no mesmo aumente sua precisão, esquiva e dano; algumas magias exigem que você não se mova no turno, tornando um exército mais “mágico” mais eficiente na defensiva. Novamente, outro ponto forte de Brigandine: The Legend of Runersia .

Sobre o áudio e a trilha sonora – Análise: Brigandine: The Legend of Runersia

Os efeitos e as trilhas sonoras de Brigandine: The Legend of Runersia são muito bons, bem ao estilo JRPG. Precisei parar por uns momentos para prestar a atenção nas músicas, pois fiquei tão aprofundado nas estratégias que percebi não estar reparando nelas. Todas são muito agradáveis, se encaixando perfeitamente bem em cada momento da partida.

Há um tom mais suave na fase estratégica, um mais urgente na fase de batalha e um mais épico no confronto em si. Os ataques e as magias possuem efeitos sonoros que encaixam bem, fazendo você “sentir” o impacto dos efeitos e até mesmo uma certa satisfação em alguns golpes.

Conclusão – Análise: Brigandine: The Legend of Runersia

Brigandine: The Legend of Runersia é uma experiência maravilhosa para os fãs de jogos de estratégia e administração. Sua mecânica de combate remete ao maravilhoso Final Fantasy Tatics e sua parte administrativa lembra um pouco a franquia Total War, fazendo com que você precise pensar em cada passo antes de tomar uma decisão.

Infelizmente, não pude falar muito sobre a evolução da história em si, pois, conforme informado no início dessa revew. Brigandine: The Legend of Runersia possuiu um bug que me fez pular, praticamente, todas as conversas e cut scenes.

Vale ressaltar que recebemos o game antecipadamente e que o mesmo disponibilizará um patch no seu dia de lançamento, contento correções, novos efeitos de câmera e controle de itens, assim como novos monstros, o que poderá afetar a experiência que tivemos até aqui.

Fique de olho no Última Ficha e nesta matéria para qualquer update após essa grande atualização de lançamento!

Análise Brigandine

Visual, ambientação e gráficos - 7.9
Jogabilidade - 8.9
Diversão - 8.1
Áudio e trilha-sonora - 7.5

8.1

Ótimo

Brigandine: The Legend of Runersia é uma experiência maravilhosa para os fãs de jogos de estratégia e administração. Sua mecânica de combate remete ao maravilhoso Final Fantasy Tatics e sua parte administrativa lembra um pouco a franquia Total War.

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Guilherme Segal

Apaixonado por games desde o Atari. Curte tanto PC que possui quase 800 jogos na Steam. Mas ainda acha que os games de hoje em dia não possuem o mesmo charme dos antigos, motivo pelo qual ainda joga Heroes of Might and Magic 2 até hoje.

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