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Deathloop: Análise Antecipada! Confiram nossas primeiras impressões

Já conferimos o novo exclusivo do PS5

Nós fomos convidados pela Bethesda em um evento fechado para conferirmos o novíssimo Deathloop, jogo exclusivo do PS5 que será lançado no dia 14 de Setembro e está sendo produzido pela Arkane Studios e distribuído pela Bethesda. No vídeo será possível ver nossa análise antecipada de Deathloop onde contamos todos os pontos possíveis do jogo. Vale lembrar que muita coisa que vimos, infelizmente não podemos falar por causa do embargo.

Durante este evento, nós falamos com Dinga Bakaba, que é o diretor do jogo, e Sebastien Mitton, que é o diretor de arte. Ao longo da longa conversa, eles nos explicaram o que é Deathloop, sua história, mecânicas, personagens e mais.

Para ver nossa análise antecipada de Deathloop, confira o vídeo abaixo. Logo após o vídeo iremos listar as nossas impressões do jogo.

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Análise Antecipada Deathloop – Explicando o jogo

Você acorda numa praia em Blackreef controlando Colt, o protagonista do jogo. A dublagem do jogo é simplesmente incrível, pelo menos a que vimos na apresentação em inglês. A Bethesda já lançou alguns trailers em português mostrando um pouco do jogo, mas a gente ainda não teve de fato uma demonstração maior pra saber a qualidade dessa dublagem. Vamos torcer para ser do mesmo nível que outros jogos que têm sido lançados com a dublagem em português praticamente perfeita.

Para escapar de Blackreef, a gente precisa matar 8 alvos antes do dia acabar. Pelo que a gente pôde ver na apresentação, os alvos têm personalidades bem interessantes, e essa parte acabou me lembrando um pouco de Hitman. Aliás, pode parecer estranho, mas a sensação que a impressão que eu tive assistindo ao hands-off foi de uma mistura de Dishonored, como já era de se esperar, e Hitman com elementos de roguelite. Como vocês sabem, e até no nome do jogo a gente consegue imaginar isso, a mecânica básica do jogo é tentar assassinar esses alvos, morrer e voltar. Até conseguir essa meta de acabar com os 8 alvos antes do dia acabar. É como se fosse um puzzle, em que você precisa explorar o mundo para encontrar esses alvos e tentar matá-los de forma eficiente. Obviamente, se você simplesmente tentar matar cada um separado você vai falhar. Existe toda essa questão de estratégia e desse “puzzle” de certa forma, para tentar encontrar a melhor forma de juntar todos os inimigos juntos.

Análise Antecipada Deathloop – Explicando o gameplay

Cada dia possui 4 períodos: Manhã, meio-dia, tarde e noite e cada incursão nos diferentes distritos de Blackreef dependendo do período do dia vai trazer desafios diferentes. Caso você vá de noite, você pode encontrar uma festa acontecendo, que vai te dar uma oportunidade de matar o seu alvo de uma forma, ou então você pode chegar de tarde e encontrar um novo cenário. Lembrando que você pode ficar quanto tempo quiser em cada período do dia. Os períodos não correm em tempo real. Cada vez que você acessa uma parte do mapa ou volta da morte você entra em um período diferente. Além disso, certas áreas do mapa podem ficar acessíveis ou não dependendo do horário, então as possibilidades de cenários e estratégias para matar seus alvos vão ser bem variadas. Eu achei bem interessante essa dinâmica. Por isso até que mencionei Hitman, que tem cenários bem característicos, com a limitação de estarmos sempre no mesmo período. Deathloop me trouxe um pouco dessa essência, só que com um gameplay completamente diferente.

O jogo possui todo tipo de armas, como vocês já tão acostumados em jogos FPS, incluindo machetes, pistolas de pregos, granadas, torretas, os clássicos rifles, metralhadoras e etc, mas eu vou dar destaque para duas classes que eu achei bem interessantes. As armas curtas e submetralhadoras que podem ser empunhadas duplamente. Eu achei maneiríssimo poder carregar as duas armas e sair metendo bala em todos os inimigos pelo caminho. Estilo é algo que está na cabeça dos jogos da Arkane, e a gente tá acostumado a ver jogadores absurdos, como o StealthGamerBR, fazendo umas mortes ninjas. É capaz da gente ver uns vídeos com cortes de mortes incríveis no Deathloop com a variedade de armas e estilos que o jogo tem.

Aliás, só pra detalhar um pouco mais sobre as áreas do jogo: São 4 distritos, The Complex, Updaam, Fristad Rock e Karl’s Bay. Os nomes estão todos em inglês no material que recebemos da Bethesda, mas muito provavelmente isso tudo vai ser localizado para português brasileiro. A gente chegou a olhar a incursão do Colt em uma dessas áreas para matar um dos visionários e eu particularmente gostei muito do que vi. Cada um desses visionários tenta viver para sempre nesse loop e consistem de cientistas, artistas, e algumas figuras altamente caricatas.

Análise Antecipada Deathloop – Explicando as habilidades

Bom, como vocês já viram em alguns trailers, as formas para atacar os inimigos são diferentes, e aqui eu não estou falando só dos 8 visionários que precisamos matar no jogo. Obviamente, a gente encontra diversos inimigos que tentam deixar a nossa vida um pouco mais difícil e há como matá-los no Stealth, por isso eu citei Dishonored anteriormente, ou então chegar chegando metendo bala. Os jogos da Arkane Lyon têm muito dessa característica Stealth meio ninja, e isso tá ainda mais presente no Deathloop.

Para fechar ainda todas essas possibilidades, o jogo ainda permite que você use artefatos que dão poderes sobrenaturais para o Colt. Pelo que eles mostraram são 6 poderes, que são os seguintes:

  • Reprise: Dá ao Colt a habilidade de voltar no tempo duas vezes quando ele morre. Ou seja, ao invés de morrer e voltar para o início do loop, como em um bom roguelite, você tem o direito de morrer duas vezes.
  • Shift: É basicamente um teletransporte. Eu achei esse poder em especial maneiríssimo, já que você basicamente vai conseguir matar um monte de gente muito rápido sem ninguém nem ver. Dá pra misturar os elementos de stealth com essa velocidade absurda.
  • Aether: Deixa o Colt invisível para eternalistas, lasers e visionários. Esses são alguns dos obstáculos e inimigos que vocês vão encontrar pelo caminho
  • Havoc: Absorve o dano que o Colt recebe e permite que os jogadores descarreguem essa energia nos outros.
  • Karnesis: Permite basicamente pegar e arremessar os inimigos para tudo quanto é lado. Esse daqui é o mais divertido de longe e eu consigo pensar em várias estratégias para se infiltrar em vários locais só jogando gente pros lados.
  • E finalmente, Nexus: Ele faz uma espécie de link com vários inimigos. Se você matar um você mata todos.

Ou seja, pensem na quantidade de combos que dá pra fazer nesse jogo! Já não bastasse a jogabilidade rápida, você consegue usar esses poderes e melhorar as armas para usar o estilo que você quiser.

Deathloop ainda tem uns outros itens chamados de Trinkets, que são basicamente bônus para as armas. Esses podem variar de silenciadores a pentes maiores, balas que atravessam inimigos, mais precisão, etc. O clássico que a gente conhece de vários outros jogos.

E enquanto você está tentando seguir o seu caminho e matar os visionários, tem uma outra personagem chamada Julianna Blake, que tenta a todo custo te impedir nesse processo. E aí que vem uma mecânica interessante do jogo. A Julianna pode ser controlada tanto pela IA quanto por um outro jogador. Ou seja, vai ter gente online tentando acabar com o seu loop. O jogo vai dar certos incentivos para que as pessoas joguem com a Julianna, como bônus de armas, e tudo mais, mas a gente ainda vai ver melhor mais próximo do lançamento do jogo mais sobre a história dela e o porquê de tudo isso.

Análise Antecipada Deathloop – Explicando os gráficos e trilha sonora

Com relação aos gráficos, eu fiquei realmente surpreso com o que vi. Eu confesso que nos últimos vídeos que vi sobre o jogo eu não tava botando muita fé na parte gráfica, mas o que eu vi nessa apresentação me animou muito. Realmente, Deathloop tem cara de nova geração e o gameplay é extremamente rápido e parece estar a 4K com alguma tecnologia de upscale e 60 FPS. O jogo ainda está em beta, então eu não vou entrar muito em detalhes técnicos, até porque eu não tenho muita informação, mas visualmente ele está bonito. A direção do Sebastien Mitten é incrível e ele chegou a comentar que se inspirou muito na década de 60 para fazer os cenários.

Agora, algo que me chamou muito a atenção foi a trilha sonora do jogo, que achei absurda. A música tema do jogo, aliás, me lembrou muito a música do Metal Gear 3 Snake Eater. A harmonia da música lembra muito o estilo e na hora que a música entrou na apresentação eu pensei no Metal Gear. Inclusive a trilha sonora está disponível no spotify caso queira conferir.

Resumindo, você é Colt, um assassino preso no loop temporal que precisa matar esses oito visionários espalhados pelos 4 cantos do mapa pra poder sair desse loop. Tem uma assassina chamada Julianna na sua cola, que pode ser jogada por uma outra pessoa online e você basicamente vai matar todo mundo de forma estilosa. O que acontece no meio disso tudo aí e a história de fato do jogo eu não posso falar, e nem tenho tantas informações assim, mas parece que a gente está vendo mais um jogaço da Arkane Lyon.

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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