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Análise: Clid the Snail traz um caracol com metralhadora

Pegue seu caracol e vamos nessa!

Dessa vez a análise é do o jogo Clid the Snail no qual também temos um preview com as primeiras impressões do game. Desenvolvido pelo Weird Beluga Studio, o jogo faz parte da iniciativa Playstation Talents e traz um caracol mau humorado fazendo parceria com um vaga-lume.

Nossa análise foi feita graças a um código de Playstation 4 que foi cedido pela editora, a qual agradecemos a oportunidade e parceria.

Clid the Snail se destaca em sua narrativa peculiar

Em um mundo onde animais formam aldeias e lutam pela sobrevivência como guerreiros, Clid foi banido da aldeia dos caracóis, enquanto o mundo está sofrendo a consequência do ataque de lesmas. Buscando sobreviver nesse ambiente hostil, o caracol só pode contar com seu amigo Belu, um vaga-lume bastante inteligente.

Após o confronto contra um rato piromaníaco, Clid e Belu são recrutados para fazer parte de uma gangue de mercenários que estão confrontando diretamente o ataque das lesmas. Mesmo sem confiar plenamente nos novos aliados, Clid aceita fazer parte da equipe e parte em diversas missões.

Os personagens de Clid the Snail são realmente carismáticos e bastante caricatos, é intrigante como utilizaram elementos simplórios para dar um visual mais criativo para eles. Por exemplo, temos uma morcego que usa fones de ouvido para se comunicar pelas ondas sonoras, já que o próprio é mudo. Os outros personagens também não ficam para trás, uma vez que o cast de personagens é composto por um ouriço tímido que é o ferreiro do time, uma tartaruga xamã, uma rã ninja e um camaleão de um olho só que comanda todos numa vibe bastante Nick Fury.

Análise Clide the Snail

Puzzles, ação e muita morte

Clid the Snail é um shooter isométrico que coloca o jogador em missões consecutivas que envolvem percorrer mapas repletos de inimigos e puzzles desafiadores.

Sua maior companheira no decorrer do jogo é, sem dúvidas alguma, a blaster que o próprio protagonista construiu. Essa arma tem munição infinita e é a única capaz de abrir algumas portas. Além disso, quando disparada com o carregamento completo, é capaz de matar os inimigos comuns com um único tiro. Apesar de aparentar ser boa, ela tem como ponto fraco a necessidade do carregamento para realizar disparos eficientes. Consequentemente, isso coloca o jogador em momentos que terá que pensar invés de apenas mandar bala.

O jogo também conta com a possibilidade de esquivar da investida dos inimigos, porém, estamina é utilizada quando o jogador faz esse movimento. E novamente, não dá para apenas ficar esquivando loucamente de tudo. Com isso, o jogo se torna bastante técnico em vários aspectos e punitivo para quem é precipitado.

Contamos com uma gama bacana de armas que vão sendo liberadas de acordo com os chefes que você derrota no decorrer do game. Além disso, você terá granadas e um armamento especial que pode ser usado quando uma barra de energia fica cheia. Esses armamentos se baseiam em misseis teleguiados, pedras de gelo e outras coisas.

Infelizmente, as vezes o jogo peca em questão de dificuldade, trazendo algumas situações um tanto absurdas logo de cara, como lidar com hordas de inimigos tendo que proteger um portão. Após isso, ainda precisar passar por toda uma fase e encarar um chefe.

Um show de gráficos e trilha sonora memorável

Por mais que o modelo dos personagens possam ser um tanto simples em questão de detalhamento, temos que concordar que a mente criativa por de trás de seus designs tem seu valor por idealizar uma caracterização tão icônica desse jeito. Além disso, os cenários são ricos em detalhes. Podemos ver vários objetos da tecnologia humana sendo reaproveitados pelos animais de maneira um tanto peculiar. Inclusive, o game se destaca na utilização de luzes, partículas e efeitos para dar mais vida para esse mundo.

Em combinação ao visual, temos uma trilha sonora fantástica que casa muito bem com o estilo de jogo, fazendo com que a aventura de Clid se mostre ainda mais épica. Inclusive, há referências musicais muito boas como “Bugs N’Roses”.

Análise Clide the Snail

Conclusão da análise de Clid the Snail

O jogo é realmente muito bem feito, dá pra ver que houve dedicação até nos pequenos detalhes. Contudo, ele peca um pouco em seu nivelamento de dificuldade trazendo alguns momentos desafiadores até demais. Fora isso, se você tiver paciência e determinação poderá aproveitar um jogo bastante atrativo num mundo curioso e cheio de bons personagens.

Esta análise de Clid the Snail segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação. Aproveite e veja essa análise em nosso site em espanhol.

Você nunca mais verá um caracol do mesmo jeito

Visual, ambientação e gráficos - 8
Jogabilidade - 6.5
Diversão - 7
Áudio e trilha-sonora - 8
Narrativa - 7

7.3

Bom

Clid the Snail é uma iniciativa peculiar que se destaca em sua qualidade de construção e trilha sonora, apesar de um pecar um pouco no nivelamento de dificuldade em determinadas parte da campanha.

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Anderson Mussulino

Publicitário louco por toda a cultura geek. Redator do Última Ficha e apaixonado por jogos que vem da terra do sol nascente.

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