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Análise: The Riftbreaker

The base is under Attack!

Desenvolvido pela EXOR Studios, The Riftbreaker é um game meio RTS, Tower defense, Hack and Slash de ação e aventura futurista onde o você inva…quero dizer, explora um planeta interdimensional, para construir bases e defender elas de bichos com uma rede neural à la Pandora do filme Avatar. Sendo seu objetivo primário construir um portal estilo Doom ou Stargate no planeta para os humanos. Confira abaixo nossa análise de The Riftbreaker.

The Riftbreaker ja esta disponível para PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series e PC via Steam e Epic Games.

História

Você controla a capitã Ashley S. Nowak, uma Riftbreaker, uma cientista e comandante de elite com uma poderosa Armadura Mecânica enviada para o planeta Galatea 37 (sério, péssimo local para passar as férias). Um planeta distante nos limites da Via Láctea, acompanhada da inteligência Artificial apelidada de “Sr. Riggs”. Ao chegar em Galatea 37, Ashley possui a missão de construir um portal interdimensional para permitir uma colonização humana. Contudo, isso requer energia, disposição e bastante recursos que certamente irão faltar.

The Riftbreaker análise Ashley

A história do game é bacana de início, mas para ser sincero eu meio que ignorei ela em 90% das partes, pois acontece tanta coisa e o jogador faz tanta coisa no game que meio que ignora algumas conversas sobre a história.

Gameplay

Ao chegar ao novo planeta, Ashley precisa achar um local espaçoso para construir sua base, contudo nem sempre o melhor espaço é o mais tranquilo de todos, encontrando inimigos, lagos de ácido e lama, gêiseres, colmeias, etc…. Após achar um espaço conveniente, enfrentar alguns inimigos no caminho e coletar alguns materiais, Ashley tem o dever de construir uma estação base e começar sua missão. Ao construir a base, o jogador libera algumas construções básicas (torres eólicas, placas solares, minerador de recursos, torres de defesas, etc.), permitindo no futuro um upgrade da base, para construir novas estruturas e realizar pesquisas (armamentistas, colonizadoras e alienígenas que são enormes e requer tempo real).

Contudo, a colonização jamais vira sem resistência local, o jogador tem a responsabilidade de construir armas pessoais (fuzil, shotgun, lanças, martelos…), torres de defesas, destruir colmeias sozinha e explorar recursos sem piedade. Afinal, bestas alienígenas não gostam muito de você e elas vão em hordas pequenas, grandes, médias e gigantescas. À medida que o jogo avança, mais agressivas e perigosas as criaturas se tornam. Se tornando uma verdadeira batalha pessoal e agressiva no final.

The Riftbreaker análise colonização

Em Riftbreaker ou você ama, ou odeia os controles. Não porque eles são difíceis no combate ou algo do tipo, e sim porque as ações da base são utilizados como um cursor virtual, e em algumas situações ou ele está em um local muito errado, ou lhe falta velocidade e praticidade.

The Riftbreaker análise Controles

Interrompemos esse texto para essa pequena propaganda sobre o seu futuro lar:

Venha para Galatea 37! Galatea possui os melhores animais de estimação que você pode ter. Além de possuir um ótimo ecossistema para se viver. Tendo chuvas de granizo do tamanho de uma roda de carro, furacões, neblinas, tempestades, terremotos e muito mais. Mas não se preocupe, pois 80% das vezes vai acontecer na área onde você está se estabelecendo, então você poderá ver de camarote. (Aviso: Dano nos equipamentos podem acontecer, Galatea 37 não se responsabiliza pelos danos)

Sobretudo mesmo apresentando uma gameplay rica e cheia de mecânicas, Riftbreaker possui umas gafes. Constantemente suas bases são atacadas mesmo destruindo diversas colmeias. Recursos importantes vão faltar, e eventualmente o jogador precisará explorar o vasto mapa e áreas diferentes atrás de recursos que se esgotam relativamente rápido. O tempo de pesquisa é utilizando os minutos reais. Eu não tenho nada contra jogos que utilizam escalas de tempo real, mas depois de um tempo, defendendo ou explorando você meio que deseja que seja tudo um pouco mais rápido. E temos a falta de multiplayer. Sério, Riftbreaker possui tanta coisa a fazer e tantas realizações de defesas que ter um aliado junto melhoraria muito a experiência.

O game também possui alguns bugs chatinhos (principalmente os de save que o game meio que trava por alguns milésimos de segundos), mas nada super comprometedor e uma queda bruta de fps, caso tenha uma horda gigantesca com explosões de inimigos.

Gráficos e Trilha-Sonora

The Riftbreaker possui gráficos super bonitos, com uma ambientação rica e cheia de detalhes, contendo boas animações e palhetas de cores vibrantes rodando em sua maioria a 60 FPS salvo quando hordas gigantescas aparecem. O jogo é mais bonito que parece e poucos RTS/Tower Defense possuem gráficos assim.

O game possui uma ótima soundtrack, acompanhando o jogador em sua longa jornada pelo planeta, e também possui uma dublagem boa, contudo o game não possui dublagem em português.

Conclusão

The Riftbreaker análise Conclusão

The Riftbreaker mesmo cometendo algumas gafes, é um game de muito potencial futuro. Contendo uma boa gameplay e recursos para manter o jogador entretido por centenas de horas em uma boa mistura de gêneros de jogos diferentes.

O modo história tem duração média de 30 a 40 horas de gameplay, mas pode chegar até 50 horas.

Essa análise de The Riftbreaker segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

The Riftbreaker

Visual, ambientação e gráficos - 8
Jogabilidade - 8
Diversão - 8
Áudio e trilha-sonora - 8

8

Ótimo

The Riftbreaker mesmo possuindo algumas gafes, é um game de muito potencial futuro e atual. Contendo uma boa gameplay e recursos o suficiente para manter o jogador entretido por centenas de horas.

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Bernardo Cortez

Formado em Relações Internacionais, Bernardo aproveitou o dom de escrever para algo útil. Músico, viajante, cronista e amante de qualquer coisa que seja relacionada a jogos, seu sonho é ser jornalista na área. Tem um carinho especial por jogos que tragam o melhor de todas as formas de arte que os englobam.

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