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Análise: BLUE REFLECTION: Second Light

Water please REFLECTION!

BLUE REFLECTION: Second Light ou Tie é uma sequência direta de BLUE REFLECTION, desenvolvida e pela Gust (Atelier Games) e publicado pela Koei Tecmo, chega em 2021 como uma experiência bem diferente para os entusiastas de JRPG. Confira abaixo nossa análise de BLUE REFLECTION: Second Light.

BLUE REFLECTION: Second Light já está disponível para PlayStation 4, Nintendo Switch e PC via Steam.

História

Sob um lindo céu azul, cercado por águas cristalinas, Ao Hoshizaki sente o sol queimar em sua pele.

Enquanto curtia a paisagem de verão, sentia como se estivesse andando em outro mundo, como se tivesse sido deixada para trás.

Um dia, de repente, neste mundo escolar cercado por águas intermináveis, surgiu um caminho que levou a um novo local.

Em uma escola à deriva, havia três meninas sem memória de seu passado. A única coisa que se lembraram foi de seus nomes.

Do outro lado havia um lugar misterioso, inexplicavelmente cheio de coisas familiares. Para tentar entender a situação, as meninas decidiram se aventurar. Todavia, assim que deram seus primeiros passos, foram interceptados por um monstro que nunca viram antes. No entanto, momentos antes de se desesperar, as meninas receberam um poder misterioso.

BLUE REFLECTION historia

A história de BLUE REFLECTION: Second Light é cercada de mistérios e diversas histórias pessoais das personagens, criando diversas perguntas, curiosas ao jogador. Desde o porque essa escola existe (com água potável e eletricidade por sinal), porque elas estão lá, porque está tudo está envolto em água e quem é o ReSource.

Gameplay

Second Light de início é um JRPG clássico linear, com turnos, magias, exploração de recursos, side quests e mais. Contudo, ao avançar no game, o jogador libera diversas coisas para se fazer tanto nas dungeons quanto fora delas.

BLUE REFLECTION dungeon

Combate

O combate do game funciona um pouco parecido com o FF13, possuindo um sistema de Ether com os personagens ativos na party e após a personagem conseguir Ether suficiente, realizar esta ação. Quanto mais Ether a personagem tiver mais ações ela realiza. As personagens também possuem um sistema de Gear que quanto maior o Gear, mais ações ela pode realizar e mais poderes ela irá ganhar. Todavia, ao chegar no gear 3, habilita a transformação Reflector dela dando um belo boost de dano e habilidades disponíveis.

Já os turnos dos inimigos, diferentes dos personagens, funcionam de maneira um pouco diferente. Ao invés de chegar no Gear 1 igual aos personagens para atacar ele precisa completar a barra completa de Ether. No combate também é possível atordoar inimigos, explorar fraquezas, aplicar buffs e debuffs e fazer combos (quanto maior o multiplicador melhor).

BLUE REFLECTION combos

Second light apresenta um modo “Furtivo” no game no onde o jogador precisa evitar ser visto pelos inimigos na dungeon mesmo sendo um pouco estranha. Essa mecânica é bastante usada em missões “Furtivas” e como uma ferramenta extra para o jogador aproveitar uma oportunidade para um backstab no inimigo para obter vantagens nas lutas. Na exploração de ambiente os jogadores também podem coletar memórias, itens e materiais, importante de craft.

BLUE REFLECTION furtivo

Fora dos combates e da exploração de dungeons, o jogador pode explorar a escola (que é bem grande por sinal), completar side quests para conseguir TP, construir novas estruturas, etc…, sendo uma ótima forma de passar o tempo fora das dungeons. Como eu disse acima, todas às vezes que completar side quests das personagens, o game lhe garante TP (Talent Points), os TP lhe permitem um upgrade nos status das personagens (HP, SP, DEF e novos poderes ativos e passivos).

Gráficos e Trilha-Sonora

Agora fazendo a análise da parte visual, a apresentação gráfica de BLUE REFLECTION: Second Light é surpreendente com ambientes bonitos e detalhados, cheio de água para tudo que é lado (Principalmente na chuva ( ͡° ͜ʖ ͡°) ), mas meio morto em alguns locais. Contudo, dependendo do console que você jogar os resultados podem ser diferentes. Sobretudo ao jogar a Demo no Nintendo Switch a primeira coisa que notei é que o game roda a 30 FPS em sua grande maioria diferente do PS4 onde roda a 60 FPS. Ainda assim, sendo uma ótima experiência em um console portátil (perfeito para jogar na piscina ou no banheiro).

A soundtrack do game é bem silenciosa dando bastante foco nos sons no mundo, (Monstros, passos, celular, conversas e até mesmo lembranças), contudo brilha nas partes de combate possuindo uma ótima música nela e tento uma ótima música de conclusão ou sucesso mesmo que ele seja somente fazer um prato de comida. O Voice Action do game é bom possuindo vozes que combinam com as personagens, contudo o game não possui áudio em português, somente legendas.

Conclusão

BLUE REFLECTION conclusao

BLUE REFLECTION: Second Light mesmo possuindo algumas gafes consegue ser um jogo surpreendentemente calmo e curioso, repleto de mistérios e lembranças. Para os fãs de JRPG e Visual Novel, Second Light traz tudo e até um pouco mais nele. Já para os jogadores curiosos, aproveitem a demo e joguem para ver se esse é seu estilo de jogo. Recomendo aos fãs e curiosos jogarem a demo primeiro e depois irem para o jogo completo, pois além de poder, usar o mesmo save os jogadores ainda vão ganhar algo especial por jogar a demo.

Essa análise de BLUE REFLECTION: Second Light segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

BLUE REFLECTION: Second Light

Visual, ambientação e gráficos - 8.5
Jogabilidade - 8.5
Diversão - 8.5
Áudio e trilha-sonora - 8.5

8.5

Ótimo

BLUE REFLECTION: Second Light consegue ser um ótimo game para se passar um tempo, apesar de cometer algumas gafes ainda é um ótimo game para descobrir novos gostos.

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Bernardo Cortez

Formado em Relações Internacionais, Bernardo aproveitou o dom de escrever para algo útil. Músico, viajante, cronista e amante de qualquer coisa que seja relacionada a jogos, seu sonho é ser jornalista na área. Tem um carinho especial por jogos que tragam o melhor de todas as formas de arte que os englobam.

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