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Análise: Voice of Cards The Isle Dragon Roars traz um simpático RPG de mesa

Um RPG de cartas que vai trazer nostalgia para os fãs de tabuleiro

Quando falamos de Yoko Taro, pensamos logo em suas mais famosas criações como Drakengard e NieR, contudo, o lendário e peculiar diretor japonês trouxe uma obra inédita e sem ligação com os títulos mencionados. A nossa análise será sobre Voice of Cards The Isle Dragon Roars, um RPG de turnos baseado em mesas clássicas de RPG com sistema de cartas. Quer saber mais sobre esse game? Continue lendo.

Essa análise de Voice of Cards The Isle Dragon Roars foi feita graças a um código da Steam cedido pela Square Enix. O jogo já se encontra disponível para PC, Playstation 4, Xbox One e Nintendo Switch.

Uma narrativa cativante

Em Voice of Cards The Isle Dragon Roars a história é contada como se fosse uma mesa de RPG, onde temos um narrador que aos poucos vai entregando o plot e atuando como todos os NPC’s envolvidos na história. Falando em história, ela começa com o surgimento de um perigoso dragão que obrigou a família real a convocar corajosos aventureiros para derrotar a criatura.

Nosso protagonista é um guerreiro errante que está acompanhado de seu leal amigo, uma criatura simpática que também é um cavaleiro. Os dois partem nessa jornada em busca de obliterar o dragão, porém, há diversos perigos em seu caminho.

Por mais que a história aparenta ser clichê, principalmente para os entusiastas de RPGs medievais, os jogadores terão bons momentos com personagens cativantes e batalhas épicas. Além disso, a história é moldada com base nas suas escolhas, onde diversos detalhes podem sofrer alterações de acordo com o que você faça. Desse modo, temos uma vibe mais imersiva de estarmos num tabuleiro de RPG de cartas.

Análise Voice of Cards

Gameplay simples e funcional

Voice of Cards The Isle Dragon Roars tem um gameplay bastante simples, pois buscou trazer maior fidelidade com a experiência de estar jogando num tabuleiro. Tudo é feito com cartas, sejam personagens, mapas, ataques e menus. Isso dá ao game um charme especial.

Você tem liberdade para se locomover pelo mapa, utilizando um pino para referenciar a sua party. Sempre que se movimenta, as cartas vão revelando a continuidade do cenário, personagens e muito mais. Por outro lado, o encontro com inimigos acontece de maneira aleatória, juntamente disso alguns eventos inesperados também surgem como encontrar um item, alguém pedindo por ajuda ou ser atacado por algum tipo de inimigo que não faz parte dos monstros da região.

Quando entrar numa dungeon o cenário funciona da mesma forma, você tem apenas o campo de visão das cartas que estão em sua volta e deve se locomover de acordo com os caminhos que são revelados.

Apesar disso ser algo bastante funcional, algo que incomoda um pouco é a “lentidão” ao jogar o game pelo PC, pois tem que ir de “carta” em “carta”, ao invés de seguir um caminho de maneira mais livre e rápida. E isso pode tornar a jogatina mais cansativa. Além disso, nos mapas maiores não temos nenhum indicador mostrando para onde ir, tendo que confiar apenas em informações entregues pelos NPCs e seu tato de aventureiro.

Sistema de batalha divertido

Aqui temos um RPG de turnos onde ocorrem batalhas de 3 contra até 3 oponentes. Cada personagem da party carrega consigo quatro cartas de ações que variam entre ataques, habilidades especiais e etc… Quando é seu turno, você seleciona qual ação fará e após isso o alvo dessa ação, assim o movimento é executado e passará para o próximo combatente.

Algumas ações necessitam de cristais de mana para que você possa executá-las. E como conseguir esses cristais? Você começa a batalha com um número determinado de cristais e a cada rodada consegue outro. Há habilidades que fazem você adquirir cristais extras. As ações que pedem uso de cristais costumam ser habilidades mais poderosas, então saber administrar quando será necessário usá-las se torna fundamental para derrotar seus inimigos.

Falando em inimigos, também é necessário se atentar nas fraquezas dele. Infelizmente você só consegue descobri-las na base da tentativa e erro. Ao menos vale a pena encontrar, já que o dano realmente traz um diferencial válido.

Análise Voice of Cards

Gráficos e trilha sonora

Em relação aos gráficos não tem muito o que ser dito, é tudo baseado em tabuleiro e cartas, onde os golpes especiais no combate são algumas animações envolvendo seus efeitos. No geral o jogo utiliza gráficos que mesclam 3D com 2D, principalmente para mostrar a arte das cartas junto de seus movimentos. Enquanto isso, a trilha sonora ganha um destaque absurdo, já que as músicas vem do saudoso compositor Keiichi Okabe que é responsável por trilhas famosas como dos jogos da série Tekken, NieR, Drakengard e Fate. Então músicas imersivas e marcantes não ficarão de fora da sua jornada.

Conclusão da análise de Voice of Cards The Isle Dragon Roars

Voice of Cards The Isle Dragon Roars é um bom RPG de turno que entrega uma narrativa cativante, personagens interessantes e boas horas de gameplay. Apesar de em alguns momentos ser levemente cansativo pelo seu ritmo um pouco arrastado. O jogo é um RPG que chegou de maneira inesperada, entretanto, é uma aquisição essencial para os amantes do estilo, principalmente aqueles que curtem RPG de mesa.

Essa análise de Voice of Cards The Isle Dragon Roars segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Voice of Cards The Isle Dragon Roars é obrigatório para fãs do gênero

Visual, ambientação e gráficos - 8
Jogabilidade - 7
Diversão - 7.5
Áudio e trilha-sonora - 8.5
Narrativa - 7

7.6

Bom

Voice of Cards The Isle Dragon Roars pode ter alguns deslizes e estar longe de ser equivalente aos grandes RPGs da Square Enix, porém, sua simplicidade traz um charme inesquecível e vale apena ser conferido.

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Anderson Mussulino

Publicitário louco por toda a cultura geek. Redator do Última Ficha e apaixonado por jogos que vem da terra do sol nascente.

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