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Análise: ELEX II vale a pena?

Jax vai atrás de teu filho e não use Elex nele, estamos entendido?!

Piranha Bytes chega em 2022 com a sequência de ELEX, será que sua continuação corrige os erros do título anterior? Descubra aqui em nossa análise de Elex II!

A análise de ELEX II foi possível graças a um código cedido pela produtora. Ele será lançado em 1 de março de 2022 para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series e PC via Steam e não possui legendas em PT BR.

História

Anos após a vitória de Jax contra Hybrid, um novo inimigo chega do céu, liberando os poderes perigosos do Elex negro e ameaçando toda a vida no planeta. Para defender a paz em Magalan e a segurança de sua própria família, Jax deve partir em uma missão para convencer as facções a se unirem contra os invasores e encontrar seu filho, Dex, de quem se separou…

Para ser sincero, mesmo sendo legal ter uma introdução com um pequeno resumo do game anterior que ajuda quem não jogou Elex original, após 1 hora de game eu já não sabia mais o que estava acontecendo na história. Devida a quantidade de coisas para se fazer e de escolhas durante os diálogos que são relativamente longos.

De forma geral, a motivação para resgatar seu filho se perde no meio da guerra entre as facções e os aliens. E um fator RPG que irá afetar sua jogatina são suas escolhas. Dependendo do que irá falar, você poderá se aliar a uma das facções onde irá desbloquear missões específicas. Porém, é possível também trilhar seu caminho sozinho sem se juntar a ninguém, que foi o que acabei fazendo, pois os diálogos não eram tão atrativos e as missões dadas eram maçantes.

Gameplay

A gameplay de ELEX II segue o RPG tradicional com níveis, atributos, loot, craft, equipamentos normais, raros, etc. No início do game o personagem principal começa com uma poderosa barra de ferro para descer o pau nos bichos. Contudo, com tantas oportunidades do personagem usar a barra de ferro de várias maneiras diferentes nos inimigos, ele se limita a apenas 3 tipos de golpes (Fraco, Forte e Especial quando os inimigos estão atordoados) com a arma, um chutão e um empurrão. Isso torna o combate um pouco chato após o início do game.

Ao prosseguir um pouco mais na história e upar bastante, pois todo equipamento fora a barra de ferro vai precisar de bastante pontos de atributos, o jogador consegue usar e fazer espadas, machados, armas de fogo e magia deixando o combate um pouco mais interessante e mais fácil.

Durante a gameplay existem diversas side quests que se mesclam às vezes com quests principais, escolhas de facções e de interações entre os NPCS que podem aumentar ou diminuir a sua amizade com eles. Contudo, tenha cuidado às vezes uma pequena ação errada durante o gameplay pode fazer o NPC simplesmente não gostar de você logo de cara ou até mesmo matar ele sem querer, alterando seu caminho na história.

Embora seja legal ter a possibilidade do jogador trilhar seu próprio caminho e fazer sua história, eu achei que algumas escolhas simples tiveram um fim desmedido e inesperado.

Ponto importante a mencionar é que assim que o jogador entra na gameplay ele está livre para ir aonde ele quiser, porém, mesmo na área recomendada os inimigos são relativamente fortes. Muitos jogadores irão ter que investir um tempo em melhorar seu personagem para poder prosseguir com a história.

Gráficos, Desempenho e Música

Elex II tem gráficos bem razoáveis, mas longe de ser nova geração. Ele tem uma ambientação bonita de se ver como a folhagem, neve e água, mas ficam feias em suas interações com o personagem. No geral Elex II consegue entregar esse mundo único que mistura uma temática meio medieval, futurista e tecnologia em simultâneo, devido aos aliens. O mundo está repleto de fortalezas e cidades destruídas ao longo do mapa.

Já as animações são em sua grande maioria bem na média. No geral ela funciona bem, porém, existem momentos onde a animação fica um tanto robótica e tira a imersão. Assim como muitos jogos de RPG fazem, a parte de conversação acaba saltando mais aos olhos assim como momentos de transição entre cutscenes e gameplay.

O game também tem alguns problemas de desempenho mesmo na versão de PlayStation 5, com alguns lags na hora de interagir com o mapa e algumas áreas específicas do mapa.

Já a trilha sonora do game é basicamente inexistente, tirando acho que as cutscenes e a música do menu, eu não recordo de mais nenhuma outra música nem em combate.

Conclusão da análise de Elex II

ELEX II ao todo não é um jogo necessariamente ruim. Contudo ele também não é um jogo que posso chamar de bom. Seu início demora muito a empolgar, em especial com os diálogos e as missões de facção. Felizmente, existe uma base sólida para os fãs de RPG que podem tirar sim um bom proveito do jogo explorando as melhores builds para seu personagem assim como poder upá-los.

O sistema de craft ajuda muito na elaboração do seu personagem e será necessário investir esse tempo para explorar o mapa que é bem aberto e pode ter diversos riscos e perigos inesperados.

Agora, para os curiosos e os em dúvida, recomendo fortemente a ver uma gameplay bem detalhada dele antes, e aguardar uma promoção para saber exatamente aonde está se metendo.

A análise de ELEX II segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Helix II

Visual, ambientação e gráficos - 6.5
Jogabilidade - 6
Diversão - 5.5
Áudio e trilha-sonora - 5

5.8

Fraco

ELEX II comete diversas gafes ao seu todo mesmo sendo de vista um RPG bem bacana e com mecânicas sólidas para o gênero. Ele se atrapalha em seu todo deixando até mesmo um jogador entusiasmado com o game um tanto frustrado.

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Bernardo Cortez

Formado em Relações Internacionais, Bernardo aproveitou o dom de escrever para algo útil. Músico, viajante, cronista e amante de qualquer coisa que seja relacionada a jogos, seu sonho é ser jornalista na área. Tem um carinho especial por jogos que tragam o melhor de todas as formas de arte que os englobam.

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